Após uma lei aprovada no ano passado, os sites que alojam dados pessoais de cidadãos russos devem manter estas informações em servidores instalados no próprio país, já a partir de setembro.
Moscovo disse que a lei pretende proteger dados pessoais, mas os mais críticos apontam essa medida como um ataque às redes sociais.
O jornal Kommersant publicou ontem que a Associação de Empresas Europeias (AEB, na sigla em inglês) pediu ao presidente russo, Vladimir Putin, para adiar em um ano o prazo a partir do qual as empresas serão responsabilizadas se não cumprirem a determinação da lei até setembro.
Um porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que uma proposta foi feita para adiar o prazo e que Putin determinou uma avaliação para determinar se as empresas deveriam ter mais tempo para cumprir a lei. A AEB recusou a comentar o assunto.
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