Musk escreveu na sua pagina de twitter, “Vou deixar de ser de conselheiro presidencial. As alterações climáticas são reais. Deixar Paris não é bom para a América nem para o mundo.”
O presidente dos Estados Unidos anunciou esta quinta-feira (1 de junho) que vai retirar o país do acordo global para a redução de emissões poluentes. Com argumentos de que sair do Acordo de Paris é proteger a América e os seus cidadãos, os Estados Unidos classificam o acordo como “uma redistribuição maciça da riqueza dos EUA por outros países”. “Eu não posso apoiar um acordo que pune os Estados Unidos, que é o que este faz”, disse Trump.
O presidente norte-americano deu ainda como exemplo a Índia, justificando a “injustiça” do acordo: “A Índia pode dobrar a produção de carvão até 2020. Pensem nisso”.
No entanto, Elon Musk fez questão de lembrar que a Índia tem o compromisso de, em 2030, só vender carros elétricos e atualmente já é o maior produtor de energia solar.
As coisas complicam-se para Trump, no que diz respeito ao apoio dos empresários que definem tendências para o mundo dos negócios, com a saída do CEO da Uber de conselheiro presidencial, em fevereiro, e agora Musk a bater também com a porta.
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