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NOS implementa 5G stand alone na sua rede

A NOS introduziu um novo core de dados para 5G Stand Alone (5G SA).

Tendo em conta esta integração e desenvolvimento da rede, a NOS “está tecnologicamente pronta para a disponibilização de serviços com características ainda mais inovadoras, em 5G SA”, sustenta a empresa em comunicado.

Jorge Graça, chief technology and information officer da NOS, sublinhou: “O desenvolvimento da quinta geração de redes móveis tem sido, ao longo destes dois anos, um vetor estratégico para a NOS, representando um investimento até ao momento de cerca de 420 milhões de euros, prevendo-se mais 110 milhões de euros nos próximos anos.”

O mesmo responsável disse ainda: “Temos sido líderes nesta tecnologia, desde o primeiro momento, e temos aquela que é a melhor e maior cobertura 5G do País, com mais de 4200 estações base e uma cobertura superior a 93% da população portuguesa. Queremos continuar a liderar, também, na captação de todo o potencial do 5G Stand Alone nas aplicações dos nossos clientes.”

À data, quase um em cada quatro clientes NOS já tem um equipamento 5G e, destes, cerca de 84% usa a tecnologia numa base recorrente.

Estes são números “que deverão crescer muito rapidamente”, tendo em conta que 76% dos smartphones vendidos pela NOS já são 5G. Para além disto, do lado empresarial, a NOS já fechou acordos para mais de 500 projetos 5G/IoT, em empresas e instituições das mais diversas áreas, desde a saúde ou o retalho.

O Core 5G SA vem abrir uma nova página na capacidade de desenvolvimento e implementação de serviços com características diferenciadoras como a latência ultra baixa, a qualidade de serviço garantida (“network slicing”), redes privadas, a capacidade de suportar de forma massiva equipamentos IoT, entre outros.

A nova arquitetura de dados foi desenvolvida em parceria com a NOKIA para a implementação de um novo core de dados 5G e componentes de sinalização, estando esta infraestrutura cloud native, escalável e segura.

A evolução da componente de voz e perfil de cliente foi desenvolvida em parceria com a Ericsson.

A latência ultra baixa disponibilizada, inferior a 10 ms, alarga o leque de aplicações com necessidades de interação em tempo real, tais como o controlo remoto de máquinas ou mesmo a condução autónoma onde a diferença de alguns milissegundos é crítica.

A latência reduzida é também central nas aplicações de realidade aumentada/virtual e gaming, permitindo melhorar a qualidade de experiência aos utilizadores finais.

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