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Novo mainframe z13s da IBM promete segurança na nuvem

O novo mainframe estará disponível em março e tem como alvo empresas de média dimensão. O intuito é proteger os dados em toda a escala quando as empresas operam num ambiente de nuvem híbrida, com implementações na nuvem pública e on premise.

As “funcionalidades de criptografia avançadas” que estão embebidas no hardware permitem uma encriptação e descodificação duas vezes mais rápida que a geração anterior, indica a IBM. A empresa salienta que os cibercriminosos estão agora mais interessados em manipular dados que roubá-los, comprometendo a sua precisão e fiabilidade, e que muitas ameaças vêm de dentro. “O z13s dá acesso a APIs e microserviços num ambiente de nuvem híbrida ao mesmo tempo que mantém a integridade dos dados”, refere a tecnológica. A vantagem é que a encriptação não prejudica o tempo de resposta

Este mainframe posiciona-se na entrada de gama, refrescando uma linha lançada no ano passado, z13, que a IBM defende ser o servidor “mais seguro” do mercado. “O processamento rápido e seguro de transações é central no mainframe, ajudando os clientes a fazerem crescer o seu negócio digital num ambiente de nuvem híbrida”, aponta Tom Rosamilia, vice-presidente do grupo IBM Systems, que hoje fará uma apresentação na conferência sobre a inovação em código aberto.

“Como o novo z13s, os clientes já não têm de escolher entre segurança e desempenho”, continua Rosamilia. “Esta velocidade de transações seguras, a par da nova tecnologia analítica que ajuda a detetar atividades maliciosas e as ofertas integradas da IBM Security, vão ajudar os clientes de tamanho médio a crescerem sem preocupações.”

Esta tecnologia analítica é um extra que vem da equipa IBM Research. Chama-se z Systems Cyber Security Analytics e permite ao sistema aprender os padrões de utilização normais, detetando anomalias e alertando os administradores para potencial perigo. Estará disponível sem custos para os clientes com z13 e z13s.

Outra camada de segurança é a autenticação multi-nível, que requer aos utilizadores com acesso privilegiado usarem pelo menos duas formas de login. É a primeira vez que esta funcionalidade aparece integrada no sistema operativo, z/OS, em vez de vir em formato add-on.

Entre os clientes que recentemente adquiriram sistemas z está o Banco do Nordeste, que comprou dois z Systems para suportar o crescimento no móvel e na automação das operações bancárias.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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