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Opera adquire SurfEasy para tornar navegação mais segura

A primeira aquisição da Opera de uma empresa de segurança recaiu na canadiana SurfEasy, dedicada a serviços VPN e, por isso, essenciais para cumprir a intenção de disponibilizar um browser seguro e que chegue ao maior número possível de utilizadores. Os valores do negócio ainda não são conhecidos.

A SurfEasy é conhecida por oferecer serviços gratuitos de VPN, redes virtuais privadas, desenvolvidos para computadores, smartphones e tablets. A empresa garante que, com as suas soluções, os utilizadores poderão usufruir das mais variadas atividades na internet sem que, para isso, comprometam a segurança dos seus dados. No site da SurfEasy, é explicado que mesmo que estejam em casa, a segurança pode estar em risco dado que todos os movimentos podem ser seguidos.

Para assegurar o seu compromisso em criar uma experiência de navegação mais segura e livre, a Opera anunciou a aquisição da SurfEasy, naquela que é a primeira aquisição de uma empresa de segurança. As tecnologias da canadiana deverão ser aplicadas ao browser Opera, tanto para dispositivos móveis como para computadores pessoais.

Não são conhecidos os termos da aquisição mas o negócio deverá garantir à SurfEasy a possibilidade de aumentar a sua base de clientes graças aos 350 milhões de utilizadores que fazem parte da rede Opera e que anseiam por uma solução que permita a navegação anónima e encriptada.

Chris Houston, fundador e CEO da SurfEasy, afirma que “nos últimos anos, o diálogo e a consciencialização em torno das questões de privacidade online tem crescido dramaticamente. Estamos, agora, todos muito conscientes de como os nossos dados estão vulneráveis a ataques, monitoramento ou censura, independentemente da rede ou dispositivo que usamos para a aceder à web”.

Adicionalmente, a aquisição da SurfEasy poderá representar também a expansão para mercados considerados ainda em desenvolvimento e onde o acesso à internet é limitado. Este tipo de países tem vindo a registar especial interesse em VPNs já que, em muitos casos, os líderes governamentais não permitem a utilização da internet ou restringem quais os sites que podem ser visitados. As populções encontram, então, nestas redes privadas o único meio para que as suas atividades não sejam rastreadas.

Filipa Almeida

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