Opinião| Jogar pelo seguro numa era em constante mudança…

Soluções eficazes, ágeis, escaláveis, rápidas e que assegurem níveis de competitividade altos. Diria que, no geral, é isto que as organizações procuram para conseguir estar à altura das necessidades e exigências dos seus clientes e, assim, poder vingar no mercado onde atuam.

Atualmente, é difícil prever e antecipar o que seja! Vivemos tempos inconstantes (pensarão os derrotistas), tempos de desafios e oportunidades (segundo os optimistas), mas a verdade é uma: é crucial aprender a lidar com a mudança e encarar esta constante atualização e adaptação como algo natural.

Centradas em assegurar o negócio, seguindo a estratégia delineada para atingir os resultados propostos, as organizações devem ter a capacidade de identificar as atividades que, saindo do seu core, podem ser confiadas a parceiros. O objetivo é não só libertar recursos internos, mas também garantir qualidade no projeto a ser feito, pois muitas vezes são necessários elevados graus de especialização e tempo de envolvimento dificilmente compatíveis com os recursos da organização.

A par disto, deparamo-nos com a evolução tecnológica e as suas tendências, que de forma alguma podem ser relegadas. Se queremos ganhar vantagem competitiva e responder à crescente pressão da concorrência, temos de maximizar as oportunidades oferecidas pela tecnologia.

Neste contexto, surgem as Business & Software Factories (BSF) que propõem a aposta em equipas altamente especializadas, que através da simplificação dos processos, garantem a agilidade e flexibilidade necessárias para a concretização dos projectos, mitigando todas as necessidades de negócio.

Este modelo BSF aliado a uma tecnologia como OutSystems propõe assim a entrega de Projectos e não de recursos (prática típica de Outsourcing). Ou seja, a disponibilização de uma equipa com o know-how certo, que dependendo do nível de complexidade da organização, poderá lidar com a área de negócio, com a área de IT ou mediar a relação entre a área de negócio e a área de IT da organização, conseguindo assim colaborar no planeamento da melhor abordagem a ser feita e desenvolver o projeto com a máxima qualidade, minucia e rigor. Diria que a grande vantagem é conseguir tomar as melhores decisões, para o cliente, através de uma visão holística. Sendo garantido que cada elemento da equipa está focado na entrega do projeto com a melhor qualidade possível! O cliente deixa assim de se preocupar com questões relacionadas com a gestão dos recursos humanos, que passam a ser geridos por quem já tem uma equipa bem preparada e bem oleada para responder de forma pronta aos desafios.

Todo este trabalho é assegurado por equipas multidisciplinares (Análise Funcional, Arquitectura, Gestão de Projecto, Desenvolvimento, Usabilidade, Segurança, etc.), que permitem a tal abordagem holística aos projectos referida anteriormente. Geralmente, à medida que um projecto avança, vão sendo necessárias várias componentes e pessoas com diversas competências, não havendo neste caso a necessidade de contratar todas estas pessoas. O peso de ter vários recursos, cada um com a sua competência, é eliminado.

A capacidade rápida de alterações à dimensão da equipa, para fazer face a picos de projectos (incremento de dimensão/capacidade) e a períodos de focus em manutenção correctiva/evolutiva (diminuição de dimensão/capacidade), é outro aspeto a realçar. Sempre que necessário, a equipa pode ser escalada, sem que isto represente um custo fixo permanente acrescido para o cliente. Sendo que a retenção de know-how na equipa e não nos recursos alocados ao cliente, permite reagir a situações de rotação de consultores, sem longos períodos de aprendizagem de negócio e arquiteturas.

Perante o atual mercado, sem margem para grandes indecisões, há que saber delegar trabalho e escolher parceiros de confiança. Garantia de qualidade, de foco a 100% no projeto, de conhecimento sobre cada detalhe, entre uma equipa com o mesmo ADN e que, sempre que necessário, troca sinergias entre si, traduz-se em maior agilidade e eficiência de processos, em inovação e qualidade, com a mais-valia de se conseguir manter controlados e, em determinadas situações, até diminuir os custos para a execução dos projectos.

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