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Os desafios tecnológicos do espacial e do agropecuário são semelhantes

Apostar em big data ou small data, aceder à tecnologia a preços exequíveis, atrair especialistas em dados ou conciliar as soluções digitais com a regulamentação e a biologia e a zootécnica, são questões essenciais à promoção de uma agropecuária mais inteligente e eficiente e foram temas em foco na conferência ‘Smart Cattle: Inteligência Artificial e Agropecuária do Futuro’.

A conferência foi promovida pelo Grupo Monte do Pasto no âmbito da ‘41ª Ovibeja: +Agricultura + Futuro’, e contou com cerca de 150 participantes.

“Integração da tecnologia, mas sempre com um compromisso inegociável: as pessoas, o território e a sustentabilidade. Estes são alguns dos pilares da nossa identidade e igualmente o ponto de partida para este debate sobre a adoção da IA generativa e da robótica na produção agropecuária. Porém, um alerta prévio: esta não é apenas uma discussão sobre tecnologia, mas também sobre visão, inspiração e ação”, disse Clara Moura Guedes, CEO da Monte do Pasto.

Numa alocução dedicada à forma como a IA, as data analytics e a cloud estão a transformar o futuro da Agricultura’, Jorge Catalão, enterprise retail executive da Google Cloud, começou por esclarecer que “vamos assistir a um aumento significativo da procura por alimentos até 2050, o que, a par com as alterações climáticas, vai ter um impacto também significativo sobre a produção agricultura e a pecuária”.

Nesse sentido, recorrendo a exemplos de ferramentas e modelos preditivos já disponíveis, “importa perceber como a IA generativa e os sistemas de dados podem ser aplicados para potenciar e otimizar os processos e as cadeias produtivas das empresas do agropecuário”, disse ainda.

Eduardo Diniz, diretor geral do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura, destacou que “estes tempos de transformação são muito importantes, pois temos de produzir mais com menos. E quando falamos em adoção de tecnologia, o que nos parece sempre auspicioso, temos, desde logo, de pensar nos temas biológicos e zootécnicos, na segurança alimentar ou no bem-estar animal, mas também de perceber se é escalável e economicamente viável”.

Já numa exposição intitulada ‘Como a IA e a Ciência dos Dados criam oportunidades para as Marcas’, João Matos, diretor de business consulting – customer lead da EY, garantiu: “A IA já faz parte do nosso quotidiano e já está acessível aos negócios. Agora, perante um conjunto de aceleradores, o que precisamos de saber é como desenhá-la e aplicá-la e, mais, como potenciar as soft skills e o crescente papel de curadoria dos nossos colaboradores perante esta “nova realidade”.

Redação Silicon

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