Portugueses são quem mais se preocupa com gastos de roaming

Apenas seis por cento dos portugueses efetua chamadas a partir do telemóvel quando viajam para outro país na União Europeia, segundo um estudo realizado pelo Eurobarómetro.

Roaming

Um questionário do Eurobarómetro, feito a 28 mil cidadãos da UE, revelou que quase metade da população portuguesa que viaja dentro da União Europeia (40 por cento), desligam o telemóvel. Estes resultados demonstram a contensão dos portugueses, maior do que a dos restantes europeus, no que toca a despesas relacionadas com o serviço de roaming.

Somente uma percentagem bastante reduzida de seis por cento dos portugueses faz chamadas quando se encontra noutro país da UE, muito provavelmente os que têm maior poder económico ou cujas chamadas são pagas por quem os emprega. Nos restantes países da União Europeia, a percentagem dos cidadãos que fazem chamadas enquanto viajam fora do seu país chega aos oito por cento.

O estudo disponibilizado na página digital da Comissão Europeia revela que 28 por cento das pessoas na UE desliga o telemóvel quando viaja para um outro país.

Contudo, os cuidados com os gastos do serviço roaming são transversais a todos os cidadãos europeus, com oito por cento dos que viajam a fazerem uso do telemóvel no estrangeiro para efetuarem chamadas telefónicas, e “três em cada dez nunca telefonam quando estão a viajar noutro país”, avança o estudo.

Tendo em conta que quando em serviço roaming receber chamadas telefónicas é menos dispendioso do que efetuá-las, nove por cento dos portugueses recebem telefonemas quando viajam por outros países da UE, o que é relativamente baixo quando em comparação com a média de treze por cento dos restantes cidadãos europeus.

Sob a sombra da crise, os cidadãos da Europa têm cuidado acrescido no que toca a gastos em chamadas telefónicas. Como tal, 30 por cento dos europeus diz nunca fazer chamadas quando está no estrangeiro, reportando aos resultados do estudo da Comissão Europeia.