Gfk revela preferências dos portugueses na compra de smartphones

Um estudo realizado pela Gfk sobre os hábitos de consumo de smartphones da marca BQ na Europa, concluiu que a duração da bateria, juntamente com o preço, são as características mais valorizadas num smartphone. O preço, a qualidade e o sistema operativo são, no entanto, os três principais motivos que determinam no ato de compra.

Os resultados revelaram que, em Portugal, na compra de um smartphone da marca BQ foi considerada a bateria, o serviço pós venda, o móvel livre, o preço e o sistema operativo, sendo o preço o fator determinante da compra. Constatou-se que, na sua generalidade, os adultos com menos de 35 anos são quem mais compram smartphones livres de operador.

Para os homens, a marca, o facto de serem livres de operador, dual SIM e a duração da bateria foram as características mais valorizadas, enquanto as mulheres destacaram a câmara fotográfica.

Por outro lado, os pais com filhos menores consideraram a marca o mais importante. Em contrapartida, os que não têm filhos valorizam mais a cobertura 4G. Numa perspetiva geral, a faixa etária dos 15 aos 35 anos considerou que o sistema operativo é fundamental, sendo que dos 36 aos 55 anos a qualidade, a boa experiência prévia e a câmara foram os aspetos mais salientados. As pessoas com mais de 55 anos referiram a cobertura 4G.

Foi igualmente verificável que cerca de 63 por cento das pessoas entrevistadas dedica mais de duas horas por dia ao uso de smartphones. O maior tempo de utilização é feito em casa, seja para fazer compras, downloads, vídeos ou tirar fotos. Fora de casa, o smartphone é mais utilizado para fazer chamadas telefónicas, navegar na Internet, tirar fotos e ouvir música. O estudo evidencia que as mulheres e os jovens entre os 15 e os 35 anos são quem dedica mais tempo ao uso de smartphones. Comparativamente, os homens e os maiores de 55 anos utilizam o equipamento durante menos tempo.

Segundo os portugueses, a maior vantagem do uso de smartphones é a ligação à Internet em qualquer lugar, pelo que a desvantagem é a dependência que este cria. Na sua maioria, os entrevistados não utiliza o smartphone como meio de pagamento. O Facebook sobressaiu-se como a rede social mais utilizada através do smartphone em Portugal.