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Primeiro mês em bolsa rende aos CTT subida de 3,8 por cento

As ações dos CTT subiram 3,8 por cento no primeiro mês em bolsa. Os Correios valem assim atualmente mais 35 milhões de euros do que quando foi lançada a privatização, no dia cinco de dezembro.

Os títulos fecharam a sessão de ontem a valer 5,75 euros, elevando a avaliação dos correios para 862,5 milhões, o que corresponde a mais 35 milhões do que as primeiras estimativas. O executivo pretende sair do capital do grupo, mas ainda não decidiu como o irá fazer.

O valor as ações dos Correios manteve-se muito próximo do definido pelo executivo, já que este optou por fixar o preço de venda no máximo do intervalo inicialmente estabelecido, que se situava entre os 4,10 e 5,52 euros, dando pouca margem de progressão aos ganhos dos investidores.

Mas o maior pico ao longo deste primeiro mês na bolsa foi atingido logo no dia de estreia, quando os títulos subiram para 5,95 euros. No entanto, essa sessão fechou a valer apenas mais dois cêntimos do que o preço fixado para a venda.

Desde a privatização, o valor das ações subiu 3,8 por cento face aos 5,52 euros estabelecidos, tendo encerrado o dia de ontem em 5,75 euros. Já a capitalização bolsista para cem por cento do capital encerrou em 862,5 milhões de euros, significando um acréscimo de 34,5 milhões face à avaliação que tinha sido feita pelo Governo, ou seja, 828 milhões de euros, embora a empresa se coloque nos últimos lugares do ranking das maiores cotadas do PSI 20.

A entrada no maior índice bolsista nacional só deverá ocorrer daqui a dois meses, em março, na altura da revisão trimestral. O elevado freefloat e a capitalização dos CTT são fatores que deverão assegurar o ingresso no PSI 20 nos próximos meses.

Os 70 por cento que foram privatizados estão repartidos por mais de 25 mil acionistas, sendo a maioria deles grandes investidores estrangeiros. O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs é o maior dono privado, possuindo 4,998 por cento do capital. O alemão Deutsche Bank detém 2,04 por cento.

Mas o maior acionista é sem dúvida a Parpública, pois o Estado manteve através desta holding 30 por cento do capital dos correios. O Governo pretende alienar esta participação no médio prazo, sendo que ficou estabelecido que não poderá fazê-lo até agosto deste ano.

Ainda não se sabe se o executivo irá optará mais uma vez pela dispersão em bolsa ou se vai vender a participação estatal em bloco, para dar aos CTT um acionista de referência. Os trabalhadores ficaram com 1,4 por cento do capital e vão puder alienar as ações a partir do dia cinco de março.

Cátia Colaço

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