Considerada uma das maiores feiras de TI, e mesmo a maior, se estivermos a falar de eletrónica de consumo, a CES tem vindo a perder espaço e poder. Até há meia dúzia de anos, as marcas esperavam por esta feira para apresentar os seus novos produtos e capacidades inovadoras. Mas na verdade aquela que em número de visitantes continua de facto a ser a maior feira do mundo perdeu força e capacidade de influenciar os consumidores desde 2001, aquando da apresentação da Xbox pela Microsoft. Desde daí, mais nenhum produto ou inovação teve impacto na feira norte-americana. Hoje, para além de protótipos banais e pequenas novidades triviais, nada se pode esperar da CES a não ser um espaço de exibição da força das marcas. Mas este modelo tem futuro?
À semelhança do que acontece na Europa com a CEBIT, este modelo de feiras pertence ao passado, deixou de fazer sentido. O que os consumidores e empresários querem saber são as novidades tecnológicas aplicadas às suas áreas de interesse e aos seus negócios.
A tendência tem de ser eventos objetivos e específicos, mostrando e aprofundando temas. Se assim não for, nada de novo será conseguido. Acredito que exista um ou outro conceito que tenha levado um determinado produto a crescer ou a tornar-se mais eficiente. Mas isso não é importante para ninguém nos dias de hoje. O conhecimento e as exigências provocadas pelas marcas aos consumidores, a par da velocidade que o mercado de TI tem sido capaz de desenvolver e produzir conceitos e estratégias inovadoras são, no meu entender, a principal razão do potencial desinteresse da CES. Como se diz em Portugal, “muita parra e pouca uva”. O investimento das organizações de feiras como a CES deve ser em fazer pequenos eventos, espalhados pelo mundo, ao longo do ano. Faz mais sentido assim e parece-me mais eficaz. Porque desfiles todos nós preferimos os de moda. Na tecnologia, queremos muito mais que um desfile. Queremos novidades, evolução, aplicabilidade da investigação em situações reais, e na CES de 2015 não se antevê que assim seja.
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