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Receita do mercado de servidores recua 0,4%

Nesse período, os maiores fabricantes do mercado geraram 13,4 mil milhões de dólares, ligeiramente abaixo do mesmo trimestre de 2015. Os analistas da IDC sublinham que o crescimento no mercado de servidores abrandou recentemente.

Isto deve-se, em parte, a uma pausa na expansão de centros de dados hiperescaláveis. Por outro lado, o segmento também está a sentir o impacto das quebras nas vendas de servidores topo de gama.

Ainda assim, as remessas de servidores até aumentaram 2,6% para 2,4 milhões de unidades.

O estudo sublinha, no entanto, que a comparação é difícil porque em 2015 ocorreu um ciclo de renovação empresarial muito significativo.

“O mercado de servidores está a progredir como esperado, com crescimento nulo no segundo trimestre, depois de um primeiro trimestre muito difícil, mas o crescimento no volume ainda é pesado, o que é um bom sinal para o futuro do mercado”, comenta Kuba Stolarski, diretor de pesquisa de Computing Platforms na IDC.

“Agora que nos preparamos para a segunda metade de 2016, esperamos ver o crescimento no mercado a ser liderado pela construção de datas centers na nuvem de empresas chave”, refere. Num futuro um pouco mais a médio prazo, diz o analista, o mercado será influenciado pelas iniciativas de transformação digital, incluindo a Internet das Coisas e a computação cognitiva, e por um desvio contínuo para infraestruturas definidas por software.

Top de fabricantes de servidores

A Hewlett Packard Enterprise (HPE) manteve a liderança, com 25.4% de quota de mercado por receita – que diminuiu 0,3% para 3,4 mil milhões de dólares.

Na segunda posição continua a Dell, com um crescimento de 10% para 2,6 mil milhões de dólares e uma quota de 19,3%. Em seguida aparece a IBM, com 9,8% do mercado mas um grande recuo nas receitas: a gigante caiu 34% para 1,3 mil milhões de dólares.

A Lenovo e a Cisco empataram no número quatro – algo que já havia ocorrido no trimestre passado – com 7.2% e 6.4% de quota de mercado, respetivamente. A Lenovo obteve receita de 969 milhões de dólares e a Cisco de 860 milhões de dólares.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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