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Receitas da IBM baixam para 79,9 mil milhões em 2016

A nível trimestral, o último quarter do ano apresenta valores muito semelhantes aos registados em 2015, com os lucros líquidos a situarem-se nos 4,5 mil milhões de dólares, um crescimento de 1%. Os ganhos foram de 4,73 dólares por ação, um aumento de 3% face ao mesmo período do ano anterior, tendo as receitas sido de 21,8 mil milhões de dólares, um decréscimo de 1%.

No concerne aos resultados anuais, o lucro operacional líquido foi de 11,9 mil milhões de dólares, face aos 13,4 mil milhões de dólares de 2015, o que representa um decréscimo de 11%. Já os ganhos por ação situaram-se nos 12,39 dólares, um recuo de 9% em relação ao ano anterior, tendo as receitas baixado de 81,7 mil milhões de dólares, em 2015, para 79,9 mil milhões de dólares, em 2016, o que representa uma diminuição de 2%.

A IBM revelou que cresceu nas áreas estratégicas (cloud, mobile, segurança e analítica) e que estas representam já 41% das suas receitas, somando 32,8 mil milhões de dólares. Isto representa uma subida de 13% comparativamente a 2015.  

As receitas de cloud somaram 13,7 mil milhões de dólares, com um crescimento de 35%, com cloud as a service a representar 8,6 mil milhões, um impressionante crescimento de 61% ante o ano anterior. Já a analítica teve um aumento de receitas na ordem dos 9%, enquanto as de mobile cresceram 34% e as de soluções de segurança tiveram ganhos de 13%.

“Em 2016, as nossas áreas estratégicas cresceram e passaram a representar mais de 40% da nossa receita total, tendo a IBM assumido o lugar de líder em soluções cognitivas e de plataformas cloud”, disse, em comunicado, Ginni Rometty, presidente e CEO da IBM.

“O IBM Watson é a plataforma líder mundial para a área empresarial, e soluções emergentes como o IBM Blockchain estão já a alavancar novos níveis de confiança em transações de todos os géneros. Por outro lado, cada vez mais clientes estão a escolher a IBM Cloud pelas suas capacidades diferenciadoras, que por sua vez estão a ajudar a transformar variadas indústrias, como serviços financeiros, a aviação e o retalho”, acrescentou a executiva.

“Ainda em 2016, fizemos investimentos de capital consideráveis, reforçámos a aposta em I&D e adquirimos 15 empresas – o que representou um investimento total de mais de 15 mil milhões de dólares”, indicou Martin Schroeter, vice-presidente sénior e CFO da IBM. “Por outro lado, devolvemos quase 9 mil milhões de dólares aos acionistas através de dividendos e recompra de ações”.

Quanto ao corrente ano de 2017, a gigante tecnológica espera um lucro operacional (não-GAAP) diluído por ação de pelo menos 13,80 dólares e um lucro diluído GAAP por ação de pelo menos 11,95 dólares.

Mafalda Freire

Colaboradora da B!T, escreve sobre TI e faz ensaios. Esteve ligada à área de e-commerce durante vários anos e é fã de tecnologia, do Star Wars e de automóveis.

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