Regulador europeu propõe proteção contra hacks para drones

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação propôs medidas anti hacking e tecnologia de localização geográfica para pequenos drones para evitar colisões com aeronaves ou pessoas.

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA, na sigla, em inglês) propôs medidas anti hacking e tecnologia de localização geográfica para pequenos drones para evitar colisões com aeronaves ou pessoas.

A proposta foi reformulada e publicada pela autoridade europeia de segurança da aviação esta semana e será a base para a Comissão Europeia adotar regras concretas até ao final do ano, incluindo requisitos para que os drones sejam remotamente identificáveis.

Com os drones a terem cada vez mais procura, seja no setor comercial como para lazer, os reguladores europeus têm estado à procura de maneiras para garantir que os drones possam ser operados em segurança de forma a que a indústria também possa crescer.

Os riscos por causa da utilização de drones têm vindo a ser cada vez mais falados, principalmente depois de um drone ter atingido uma aeronave num aeroporto no Canadá em outubro de 2017.

A EASA confirmou que estas propostas para a legislação do produto irão incluir o padrão CE e avisos do que se deve e não fazer em todas as caixas de produtos.

A agência europeia definiu, também, que apenas os drones menores, que pesam menos de 900 gramas, podem ser transportados sobre as pessoas, enquanto que os maiores devem manter uma distância segura.

A mesma agência disse, também, que tanto os drones como os seus operadores devem ser remotamente identificáveis, com base em números de série e dados de registo exclusivos.

Atualmente, cada país tem a sua regulamentação, algo que poderá mudar dentro em breve. Tanto os fabricantes de drones como os pilotos pressionaram para que as normas europeias fossem aprovadas, dizendo que é essencial que um novo quadro regulamentar para drones seja implementado o mais rapidamente possível.