Sabe como proteger o seu telemóvel no caso de perda ou roubo?

Está na praia. O calor aperta e apetece-lhe um mergulho refrescante. Quando regressa, procura o telemóvel. Revolve as malas e as toalhas, mas nada. Foi roubado. A questão é que não vai ter de se preocupar apenas com a compra de um novo equipamento, mas também com os riscos associados “à quantidade de informação que o mesmo armazena, tanto a nível pessoal como profissional”, explica em comunicado Óscar López, engenheiro de vendas da Sophos Iberia.

E já sabe: é melhor prevenir do que remediar. Por isso, preste atenção a estes conselhos.

Bloquear o ecrã: no caso de perda ou roubo, esta é uma boa medida para salvaguardar os dados e evitar o uso imediato e indiscriminado de quem se quer aproveitar desta situação.

Bloquear o SIM: para os mais distraídos, bloquear o cartão SIM com um PIN impede que possa ser utilizado noutro telemóvel, evitando prováveis sustos na fatura. Também permite que possa anular o bloqueio do ecrã com um hard reset (processo em que se coloca o telefone nas configurações de fábrica), se estiver combinado com um bloqueio de ecrã.

Instalar aplicações para localizar o smartphone e/ou apagar os conteúdos: já pôs em práticas as últimas dicas? Muito bem. Segue a próxima. É uma boa ideia instalar aplicações que permitem localizar um dispositivo ou apagar os seus dados à distância, como as apps Android Device Manager, Find My iPhone ou Sophos Mobile Control.

Ter a cloud como cópia de segurança: pode ser uma maneira de garantir que não perde fotografias, vídeos ou a agenda de contactos. Em caso de perda ou roubo, pode voltar a recuperar a informação utilizando a mesma conta noutro equipamento. Mas, atenção, caso se trate de informação profissional, deverá ter em conta as políticas da empresa. Se tiver um dispositivo da Apple pode utilizar o serviço iCloud. Para o sistema operativo Android, a Google disponibiliza o Google Drive e, caso tenha um smartphone Samsung Galaxy, pode recorrer ao Dropbox.

Saber o IMEI: trata-se de um número com 15 dígitos que identifica o dispositivo e que será solicitado pela polícia caso denunciar um roubo. Embora seja pouco provável que consiga recuperar o equipamento desta forma, pode pelo menos confirmar que é o dono do mesmo. Para saber o IMEI basta marcar *#06# no seu telemóvel.

Limitar o acesso às aplicações com uma palavra-passe: algumas aplicações oferecem a possibilidade de ter um maior nível de segurança, permitindo configurar um acesso com palavra-passe. Outra hipótese é utilizar uma aplicação que permita esconder o conteúdo que quer manter longe dos intrusos.

Evite emprestar o equipamento ou partilhar as palavras-passe: este é um comportamento recorrente, especialmente entre os mais jovens. Mas é, sem dúvida, algo a evitar. Se não tem outra solução, os empréstimos devem ser curtos e feitos sob a sua supervisão. Posteriormente, deverá trocar as palavras-passe.

Codificar o conteúdo do dispositivo: bloquear o ecrã do telemóvel é uma medida importante a tomar, mas, caso o telemóvel vá parar às mãos de alguém mais “habilidoso”, não será suficiente para proteger os seus dados. Por isso, o melhor mesmo é encriptar a informação que está armazenada no dispositivo, impedindo o acesso a estranhos. Há telemóveis que já vêm com esta funcionalidade, sem que seja necessário recorrer a soluções externas.

Avisar a empresa de telecomunicações: se for vítima de roubo, deve contactar a sua operadora para anular o cartão e pedir uma segunda via.

Usar um software anti-malware: deve usar sempre um software anti-malware de forma preventiva e com uma instalação atualizada.

 

Teresa Sousa

Colaboradora da B!T, escreve sobre Negócios e TI. Vive dividida entre a criatividade das letras e a precisão dos números. Foi por isso que ingressou nos cursos de Jornalismo e Gestão quase ao mesmo tempo. Mas é no primeiro que quer juntar o melhor dos dois mundos.

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