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Segurança e retorno do investimento são maiores obstáculos na IoT

O relatório da empresa, intitulado “State of the Internet of Things: Wide Impact Anticipated Yet Initiatives Stall”, indica que a vasta maioria das empresas ainda está na fase de preparação ou apenas consideração de uma estratégia IoT – apenas 22% está já em implementação. Sem surpresa, o estudo refere que as maiores organizações são mais propícias a implementar rapidamente iniciativas relativas à Internet das Coisas.

Mas o mais relevante é que o receio relativo à exposição de dados sensíveis e à segurança constitui o maior desafio na concretização do potencial da IoT para metade das empresas (50%). Seguem-se duas questões que se põem na fase inicial: o retorno do investimento (43%) e a interoperabilidade com as infraestruturas (37%), aspetos que fecham o pódio dos maiores desafios na agenda dos executivos. Um terço das empresas diz ainda que encontrar os colaboradores com as competências necessárias tem sido um problema.

No entanto, mais de metade das empresas (55%) espera que as iniciativas IoT venham a ter um impacto muito elevado nos seus negócios nos próximos cinco anos. E 64% aponta diretamente para a criação de melhores experiências para os utilizadores e clientes. Metade diz que a Internet das Coisas vai criar novas categorias de monetização, que irão aumentar o volume de negócios, e 56% aponta para uma explosão de processos inovadores.

Um ponto curioso é que 37% dos executivos acredita que terá de recorrer a fontes externas para o fornecimento de produtos e serviços que preparem a empresa para a IoT.

“As organizações que forem capazes de implementar com sucesso projetos IoT e perceber melhor os seus negócios e clientes estarão posicionadas para tomar decisões mais estratégicas e bem informadas”, sublinha o diretor de pesquisa da TEKsystems, Jason Hayman. “No entanto, apenas uma minoria das empresas adotou iniciativas IoT, apesar de a maior reconhecer o potencial transformativo do impacto que estes projetos terão nos seus negócios.” Os motivos para isso são “a falta de confiança nas equipas internas para gerirem estes processos e preocupações com a segurança da informação, retorno do investimento e interoperabilidade.”

O analista sublinha que as empresas deverão desenvolver parcerias fortes entre os seus departamentos de TI e de gestão, no panorama interno, e com os fornecedores de serviços a nível externo.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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