De acordo com as declarações de Klaus Helmrich, membro do conselho de administração com responsabilidade pela divisão Digital Factory da Siemens, a ideia é continuar a comprar empresas de software que reforcem o núcleo duro da empresa – a indústria.
“Se vamos continuar a investir em aquisições? Definitivamente, sim”, afirmou Helmrich numa conferência de imprensa, esta segunda-feira, respondendo a uma questão sobre o interesse da Siemens em empresas de software de gestão do ciclo de vida dos produtos. É aqui que a gigante alemã tem comprado várias firmas.
A mais recente e valiosa aquisição foi feita em janeiro, quando a Siemens assinou contrato para comprar a empresa de software CD-adapco por 970 milhões de dólares (862 milhões de euros). Na altura, a empresa referiu que a intenção era “aumentar o foco no crescimento do negócio digital e na expansão do seu portfólio na área do software industrial.”
A unidade Digital Factory da Siemens é a mais rentável das nove divisões da empresa. A última aquisição significativa virada para este segmento antes da CD-adapco tinha sido em 2012, quando comprou a LMS International por 600 milhões de euros.
Curiosamente, em setembro do ano passado, a executiva com assento no conselho Lisa Davis tinha dito que a Siemens não pretendia continuar a a ir às compras e iria concentrar-se em capitalizar nas aquisições feitas.
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