Tecnologia nas Organizações Públicas – que benefícios?

 

Um estudo recente, a nível europeu, realizado pela Economist Intelligence Unit e intitulado ‘The Challenge of Speed’, investigou o impacto da tecnologia nas organizações governamentais, retirando, como principal conclusão, o facto de estas verem com pouca urgência a adaptação às novas tecnologias, embora reconheçam que isso é inevitável.

Este estudo concluiu também que mais de 30% dos executivos governamentais concordam que é preciso mudar mais rapidamente, de forma a manterem-se a par das mudanças das condições do negócio ou serviço o cidadão. Por outro lado, apenas 27% admitem sentir pressão para efetuar esta adaptação de forma rápida e 55% não esperam grandes avanços tecnológicos para a sua área nos próximos três anos.

Pese embora o ceticismo destas instituições, o mundo caminha numa direção diferente, aderindo em massa aos benefícios oferecidos pela tecnologia e redesenho de processos. A própria União Europeia estabeleceu, no seu Digital Agenda Scorecard de 2012, algumas metas para esta questão: espera-que que, até 2015, 50% dos cidadãos e 80% das empresas interajam com as organizações governamentais de forma digital. Também os cidadãos exigem cada vez mais que as instituições com quem interagem sejam mais facilmente contatáveis, o que, na maior parte das vezes, significa estarem acessíveis nas mais variadas plataformas digitais e 24 horas por dia.

Por isso mesmo, as organizações governamentais deverão apostar no desenvolvimento destas plataformas digitais, de forma a não ficarem com as suas ferramentas obsoletas e assim conseguir oferecer mais serviço e com menos custos operacionais.

Esta transformação digital otimizará a satisfação dos clientes, já que estes perceberão que é fácil contatar com as instituições e sentir-se-ão mais apoiados por elas. Para isso, será necessário encontrar um especialista que possa analisar os dados de forma segura, integrar os processos documentais e fornecer um serviço de comunicações a vários níveis. A redefinição de processos de serviço permite uma redução dos custos e das duplicações de dados e infraestruturas, aumentando, simultaneamente, a produtividade.

As organizações governamentais ficarão, assim, mais preparadas para o futuro, uma vez que o uso inteligente da tecnologia e o redesenho dos processos documentais alavancará a partilha de conhecimento, permitindo aos colaboradores destas instituições uma resposta mais rápida e eficaz às necessidades dos cidadãos.

Jorge Silva

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