Tecnológica Marvell processada por infração de patentes

A Marvell Technology será obrigada a pagar 1,54 mil milhões de dólares por infração de direitos de propriedade intelectual de duas unidades de disco rígido da Universidade Carnegie Mellon.

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Depois de a Carnegie Mellon ter descoberto que a Marvell replicou deliberada e ilegitimamente a tecnologia patenteada pela Universidade, a tecnológica norte-americana, por ordem judical, terá de desembolar 1,54 mil milhões de dólares, em gastos compensatórios pela violação de direitos de propriedade intelectual.

Contudo, a compensação não chegou sequer a ser metade dos 3,75 mil milhões de dólares que a Carnegie Mellon exigira inicialmente.

A juíza distrital norte-americana Nora Barry Fischer, no final do dia de ontem, decretou como verdadeiras as acusações de que a Marvell é alvo, e que recaem também sobre a sua unidade de semicondutores.

O pagamento é 1,23 vezes superior ao valor original de 1,17 mil milhões de dólares sugerido pelo júri judicial em dezembro de 2012 sobre acusações de infração de patentes, mais 79,6 milhões de dólares, que os jurados não consideraram por falta de informação financeira recente.

Fischer, aquando do decreto da culpabilidade da tecnológica norte-americana, escreveu que “este pagamento é suficiente para penalizar a Marvell pelo seu comportamento deplorável e para evitar futuras infrações”.

A Marvell assegurou que tenciona recorrer da decisão no Federal Circuit Court of Appeals, em Washingon D.C., para asseverar que as patentes não eram válidas, que não houve qualquer infração e que o tribunal foi incorreto quando calculou um royalty rate de 50 cêntimos por cada chip e aplicou-o também a todos os chips produzidos e vendidos no estrangeiro.