«Time capsule» da InnoWave capta interesse de empresas estrangeiras

O simulador de máquina do tempo que tecnológica portuguesa levou ao Web Summit atraiu a atenção de várias empresas estrangeiras que estão interessadas em levar a ideia para outros países e mercados.

A ideia da InnoWave para atrair o público durante o Web Summit revelou-se um sucesso que será agora exportada para outras geografias. A «time capsule» é uma experiência em que a partir do reconhecimento facial dos utilizadores, se compara o ano de nascimento do mesmo com o ano atual e em como a tecnologia mudou a área das telecomunicações, transportes ou até mesmo a cidade onde ele nasceu, desafiando-o depois a gravar uma mensagem para o futuro (3 anos) sobre o que acha que vai mudar no mundo através da inovação e da tecnologia num conjunto de temas pré-seleccionados (transportes, comunicações, saúde, fintech).

A LG foi parceiro da iniciativa ao ter fornecido soluções de Digital Signage do seu segmento profissional, como o VideoWall, que complementaram o desenvolvimento da inovadora experiência.

Os objetivos da empresa para a participação no Web Summit passavam por potenciar a inovação e o espírito criativo e esta iniciativa encaixou na perfeição nesses parâmetros. A InnoWave refere que a presença no evento superou todas as suas expectativas.

«Pretendíamos desafiar os visitantes a viverem a inovação e a preverem o futuro e a maneira como as nossas vidas vão mudar. O maior benefício do evento foi termos colocado em 4 metros quadrados visitantes de mais de 150 cidades e 58 países diferentes, dos 7 aos 67 anos de idades, partilhando connosco o futuro a inovação que pretendem», revela, em comunicado, Pedro Pinto, CTO da InnoWave.

A empresa portuguesa vai agora fazer o acompanhamento das manifestações de interesse de empresas estrangeiras na «time capsule» e tentar garantir a sua conversão em negócios internacionais, potenciando os seus resultados financeiros para 2018.

«Apesar de já não sermos uma startup, mantemos o espírito inovador e empreendedor, pelo que temos muito a partilhar dos erros e sucessos que vamos atingindo no caminho», confessa o executivo.