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Um em cada três europeus é vítima de cibercrime

Em cada três (31%) europeus que foram vítima de um ataque na Internet também sofreu perdas financeiras. Segundo os dados extraídos do “Relatório de Segurança Multidispositivo”, elaborado em Junho de 2013 pela B2B Internacional para a Kaspersky Lab, estas perdas económicas foram irreversíveis para 24% dos utilizadores, que nunca chegaram a recuperar o dinheiro perdido.

Grande parte dos utilizadores de internet acha que o malware apenas abranda o sistema ou bloqueia alguns sites, mas na realidade os ataques de malware têm custado muito dinheiro aos cibernautas. Um cibercriminoso pode roubar todas as poupanças da vítima com um simples ataque às suas contas de banca online, inclusive as vítimas afectadas por malware “normal”, cujo objectivo não é roubar dinheiro, podem sofrer despesas inesperadas. O custo médio derivado de um ataque de malware é de 50 euros.

Em 46% dos casos de utilizadores que sofreram perdas financeiras derivadas de ataques de malware, esses custos disseram respeito à contratação de serviços profissionais para reparação e restauro do dispositivo, 21% à compra de soluções de segurança após o ataque para prevenir futuros incidentes e 18% à substituição de um dispositivo irremediavelmente danificado.

Uma quinta parte dos inquiridos sofreu pelo menos um ataque de malware nos últimos 12 meses, dado que não surpreende de todo, já que os analistas da Kaspersky Lab detectam mais de 200 mil novas mostras de software malicioso por dia.

Um importante número de utilizadores, 21%, perdeu dinheiro através de sistemas de pagamento online, como o PayPal, o Google Wallet e o Skrill, e nos casos em que houve ligar à perda de informação, 61% dos utilizadores que sofreram ataques não foram capazes de a recuperar.

De registar que 15% dos utilizadores só adquiriram uma solução antivírus quando já era demasiado tarde e o seu dispositivo já estava infectado. Nos melhores casos, os ataques fazem com que o dispositivo deixe de funcionar, e nos piores, deixam os utilizadores sem dinheiro na sua conta bancária. Os resultados do estudo mostram que é imprescindível assegurar que os dispositivos online estejam sempre protegidos – antes que os problemas apareçam.

João Miguel Mesquita

Desde 1998 que está diretamente ligado às TI. Tendo desenvolvido a sua atividade profissional em projetos como Portugalmail, IOL (Grupo Media Capital), Terravista (Grupo T -Deutsche Telekom) , e Jornal Digital do Norte. Estudou Direito na Universidade Autónoma de Lisboa. É Diretor Editorial do Grupo Netmediaeurope/America para o Brasil e Portugal. Gestor de projetos e-business, e editor. É um entusiasta do impacto das TI nas industrias criativas.

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