Erdogan, Primeiro-ministro turco e paladino da obliteração das redes de difusão de informação, uma vez mais volta à carga. Depois de ter alegado que o seu direito à privacidade havia sido violado, o político conseguiu o bloqueio de duas contas turcas do Twitter, que divulgaram gravações que, alegadamente, comprometiam a integridade de Recep Tayyip Erdogan.
Na passada sexta-feira, o Tribunal Constitucional, que no início deste mês revogou uma proibição que tinha sido aplicada ao Twitter por considerá-la inconstitucional e violadora do direito humano à liberdade de expressão, mudou de ideias e, no seguimento das reivindicações de Erdogan, bloqueou duas contas turcas da plataforma de microblogging.
Deste modo, no sábado as contas Haramzadeler e Bascalan, que abertamente se opunham ao poderio de Erdogan, foram, de acordo com a Reuters, bloqueadas.
O Primeiro-ministro inexoravelmente reivindicava que a informação divulgada nas contas, e que implicavam a sua família, eram artifícios das forças de oposição e tratavam-se somente de ferramentas, infundadas, para derrubar o governo vigente, e, surpreendentemente, exigiu que o Twitter fosse de vez banido do país.
Uma multiplicidade de publicações da empresa Twitter no seu próprio site declaravam que não seriam fornecidas às autoridades turcas quaisquer informações relativas aos seus utilizadores sem as devidas ordens legais.
“Nós [Twitter] não retemos conteúdo perante o mero pedido de um oficial governamental e podemos recorrer da ordem do tribunal se esta ameaçar a liberdade de expressão”, foram as palavras do Twitter relativamente às inquietações de Erdogan.
Em março, a Google havia já expressado os receios concernentemente às práticas censoras do governo da Turquia, e acusou os fornecedores de Internet do país de terem atuado sob o nome da tecnológica norte-americana de forma a monitorizarem as atividades da população turca.
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