Virtual Private Cloud em Portugal

João Paulo Cabecinha da Portugal Telecom foi uma dos oradores convidados do Fórum 2013 da EMC. O tema da sua apresentação foi “Virtual Private Cloud – O papel do Service Provider”.

cloud-computing-2A PT tem vindo a afirmar-se na área da TI e já é um parceiro de referência. João Cabecinha falou sobre o papel que a PT quer ter na área da TI. “Vivemos num país com uma situação económica vulnerável, mas PT está em contra ciclo”, explica.

Os consumidores e as empresas tornam-se digitais e, por isso, a produção e consumo de conteúdos é feita em grande parte de forma digital. “Muitos preferem o formato papel, mas a verdade é que já nos habituamos à comodidade e facilidade do formato digital”, reforça.

Hoje, existe um conjunto de ferramentas e processos que conduz à crescente digitalização das empresas. O representante da PT afirmou que “58 por cento dos processo de negócio estão hoje suportados em tecnologia digital”.

O “não comodismo” foi uma das ideias defendidas por João Cabecinha. É necessário que permanentemente seja posto em causa o que as empresas fazem, seja o seu negócio B2B ou B2C. “Há que estudar antecipadamente as oportunidades para que estas possam ser aproveitadas por nós, antes dos outros”.

Foi ainda dado um exemplo de controlo que antes era físicos e que hoje pode ser feito virtualmente. O caso era referente ao setor aéreo, mais especificamente à compra de bilhete e ao embarque que já pode ser feito de forma virtual.

Outra das ideias defendidas nesta apresentação foi em relação à transformação interna dos sistemas da administração pública que pode ser feita pelas empresas, ao apresentarem soluções para reequilibrar o mecanismo.

A PT tem vindo a transformar-se, com um novo modelo de negócio, já não está só centrada nas telecomunicações. Este novo modelo tem exigido uma grande mudança cultural. Exemplo disso são as instalações de meo em horários em que o consumidor está em casa. Sendo este um serviço 24 horas, a PT teve de alterar todo o seu serviço de funcionamento.

Metade dos clientes vai adotar a cloud até 2014. “É essencial perceber quais são as características da instituição que estamos a lidar e as suas necessidades. Existe uma necessidade constante de avaliar o processo de evolução para a cloud” reforça João Cabecinha.