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500 alunos portugueses vão medir campos eletromagnéticos

A REN sublinha que se em 2016 haverá o dobro das equipas inscritas, 100, em representação de 57 instituições de ensino portuguesas. O objetivo do Projeto MEDEA é pôr os alunos a medirem campos elétricos e magnéticos de muito baixa frequência, 0 a 300 Hz, que são produzidos por qualquer equipamento ou circuitos elétricos.

A coordenadora científica do MEDEA, Maria José Ribeiro Gomes, congratula-se com a participação recorde nesta edição, considerando que demonstram o interesse crescente que o projeto tem vindo a despertar nas escolas, alunos e professores. “O projeto MEDEA tem como um dos seus objetivos desmistificar os enigmas acerca dos campos eletromagnéticos, desafiando os seus participantes a fazerem medições experimentais em cenários da sua vida quotidiana com interpretação científica rigorosa”, explica a responsável. “E estas medições, estes projetos, estas ações são um excelente veículo de informação na missão de comunicação científica com a Sociedade.”

O MEDEA foi instituído em 2008 e é dirigido aos alunos de ensino secundário, superior e politécnico. Permite a aplicação prática da formação recebida nas instituições de ensino, “aliando o conhecimento científico à vida quotidiana dos alunos através de experiências realizadas pelos próprios, dentro e fora das salas de aula”, explica a REN.

O MEDEA pede aos participantes que elaborem um projeto científico baseado em medições de campos elétricos e magnéticos de muito baixa frequência, em particular na escola, em casa e na vizinhança de linhas de transporte de energia elétrica. Devem também procurar informação cientificamente credível sobre os eventuais efeitos destes campos na saúde humana.

As escolas participantes recebem um medidor de campo elétrico e magnético que utilizam no decorrer do projeto. Cada equipa cria então uma página internet dedicada em exclusivo ao MEDEA, como a do Agrupamento de Escola de Pinhel ou a da equipa Os Júlios do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira. As equipas com os melhores trabalhos serão premiadas, com os resultados conhecidos depois do verão.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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