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Air Liquide abre concurso científico com três prémios de 50 mil euros

O concurso, “Challenge Air Liquide das Moléculas Essenciais”, está aberto a startups, departamentos de Investigação e Desenvolvimento, equipas universitárias e institutos privados ou públicos. Trata-se da primeira edição de uma competição que pretende “acelerar a inovação através da ciência” no território científico da empresa, as pequenas moléculas essenciais (como O2,N2, H2 e CO2).

“Desde sempre, o desenvolvimento das atividades da Air Liquide tem vindo a inspirar-se e a alimentar-se dos progressos científicos que resultam em novos modos de produção, acondicionamento e uso das Pequenas Moléculas Essenciais”, explica o supervisor da inovação da empresa, François Darchis. “Ao trazermos a ciência para o seio da empresa e das nossas relações com os nossos clientes e parceiros, isso permitir-nos-á abrir novos mercados e, deste modo acelerar a inovação e o crescimento.”

Haverá três temas neste concurso, relacionados com questões sociais e ambientais.

H2 solar em garrafa: o desafio é produzir hidrogénio a partir de água utilizando a energia do sol.

Pequenas moléculas no meu bolso: a ideia é identificar materiais que se comportem como esponjas permitindo armazenar gases de elevada densidade, e fornecer em toda a segurança.

CO2, devolve o teu O2: um projeto para produzir oxigénio (O2) e monóxido de carbono (CO) a partir do CO2, através de processos que respeitem o ambiente.

Cada um dos vencedores receberá um prémios de 50 mil euros, a anunciar em setembro. A empresa vai também financiar até 1,5 milhões de euros os projetos em colaboração com os vencedores. A ideia é transformar os projetos científicos em tecnologias adaptadas ao mercado.

Mais informações e formulários para participar estão disponíveis no site da competição.

Este concurso chega pouco depois de a Air Liquide ter criado o m-Lab (laboratório de moléculas), uma comunidade científica aberta que se focaliza nas pequenas moléculas essenciais. A marca francesa fornece gases, tecnologias e serviços para a indústria e a saúde, com cerca de 2 milhões de clientes e parceiros em 80 países. Tem no centro da sua operação o oxigénio, azoto e hidrogénio.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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