Alibaba vai a público e abre mão do monopólio do e-commerce

O pulso de ferro da Alibaba sobre o setor chinês do comércio online enfrenta o seu maior desafio até à data, numa altura em que se prepara para registar-se no mercado de ações norte-americano, uma IPO com a qual a chinesa deverá conquistar uma avaliação de 140 mil milhões de dólares.

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A imperadora chinesa do retalho digital perdeu quota de mercado no ano passado, ao passo que as suas rivais mais próximas conseguiram aumentar a sua presença no setor, de acordo com a consultora de mercado Euromonitor, que calcula que o mercado do e-commerce em 2018 ultrapasse os 300 mil milhões de dólares, numa altura em que é observável um significativo aumento do comércio eletrónico na China.

Contudo, é a Tencent quem tem estado na liderança deste reforma do comércio online, aliando a mais popular aplicação de mensagens na China WeChat, com o segundo maior ator da cena do e-commerce JD.com.

Frank Levin, diretor executivo da Export Now, disse que o ato de comprar é uma atividade social, que implica, assim, o envolvimento de amigos recomendações, pelo que os smartphones desempenham um papel crucial, e quem detiver esse poder organizacional pode até mesmo moldar a forma como os compradores se comportam.

A oferta pública inicial da Alibaba do multimilionário Jack Ma no mercado de ações dos Estados Unidos poderá muito bem a maior alguma vez submetida por uma empresa do setor da Internet, podendo mesmo ser mais avultada do que a oferta d,e 16 mil milhões de dólares do Facebook em 2012.

Segundo a Euromonitor, no ano passado, a Alibaba detinha uns sólidos 45,1 por cento do mercado chinês do e-commerce, uma percentagem inferior aos 46,1 por cento que manipulava em 2012.

A tecnológica de Ma está a fortalecer os seus serviços mobile para conseguir acompanhar o crescente volume de utilizadores de smartphones na China.

A IPO da Alibaba deverá ser apresentada no final deste ano.