Big Data ou a arte de transformar dados em informação

 O Big Data é nada mais nada menos que o nome de uma tendência que fomentou e fomenta o desenvolvimento e produção de ferramentas que analisam dados não estruturados. Dados esses que podem ser recolhidos em qualquer sítio, desde sondagens a registos, passando pelas redes sociais ou mesmo documentos públicos. Hoje, empresas como a IBM, SAS, EMC, SAP, CA Technologies, RSA, entre tantas outras, estão focadas no desenvolvimento de ferramentas de tratamento de dados nas mais variedades áreas de negócio. O objetivo parece claro: otimizar e garantir utilizações de elevada performance. Há mesmo quem diga que estamos perante um fenómeno em tudo semelhante à revolução industrial. Os dados, dispersos por uma imensidão de plataformas são agora transformados em pura informação. Informação valiosíssima para a tomada de decisão das empresas.

Hoje, já é possível um supermercado identificar os gostos do seu cliente e enviar-lhe apenas promoções direcionadas aos produtos que consume. No Brasil, no decorrer de um jogo da seleção canarinha, Scolari teve acesso, no seu telemóvel, a dados tratados, com a opinião dos brasileiros que estavam a ver o jogo acerca do que pensavam sobre a estratégia, sobre o desempenho da equipa e o que mudavam a cada momento decisivo da partida.

É impressionante o potencial e o impacto que o tratamento de dados pode ter nos negócios e nas pessoas. Quero acreditar que tudo está pensado para o avanço e a simplificação da vida do ser humano. O receio dos céticos é natural, mas olhemos para o Big Data pelo lado positivo. Ele está aí, veio para ficar e promete reinventar modos de estar na vida e no mercado.

Esta tendência potencia um conjunto de novos negócios e novas abordagens a formas de estar. O tratamento de dados não estruturados em áreas como a ciência, a medicina e a indústria pesada será essencial para o avanço da humanidade e para a melhoria da qualidade de vida de todos nós. O futuro do planeta, tal como o do homem dependeu da revolução industrial, depende agora [também] do Big Data.

João Miguel Mesquita

Desde 1998 que está diretamente ligado às TI. Tendo desenvolvido a sua atividade profissional em projetos como Portugalmail, IOL (Grupo Media Capital), Terravista (Grupo T -Deutsche Telekom) , e Jornal Digital do Norte. Estudou Direito na Universidade Autónoma de Lisboa. É Diretor Editorial do Grupo Netmediaeurope/America para o Brasil e Portugal. Gestor de projetos e-business, e editor. É um entusiasta do impacto das TI nas industrias criativas.

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