O diretor executivo da BlackBerry pode, por fim, respirar fundo, depois de ter colocado um ponto final num excruciante e demorado processo de reorganização da empresa que retornou-a ao caminho que lhe permitirá atingir um crescimento saudável.
John Chen, que assomou à direção da tecnológica há cerca de oito meses, disse que chegaram ao fim os cortes laborais que desde 2011 já reduziram a base de trabalhadores da empresa de 17,5 mil para somente sete mil. Estas reduções, segundo consta, foram essenciais para que a BlackBerry, através da mitigação de despesas, pudesse efetivamente redesenhar-se.
Tendo nos seus tempos de mocidade reinado no setor dos smartphones, a canadiana tem vindo a perder cada vez mais território – e quota de mercado – para o iPhone da sua rival Apple e para dispositivos Android.
Desde que tomou as rédeas da BlackBerry, Chen dedicou-se prontamente à estabilização da empresa, vendendo ativos non-core, embarcando em parcerias para cimentar as cadeias de distribuição e de fabrico, e angariando dinheiro através da venda dos extensos terrenos da empresa na sua terra-natal Waterloo no Canadá.
Chen é considerado por muitos no setor da tecnologia como um milagreiro em matéria de recuperações empresariais, revelando que está determinado a manter a BlackBerry como um relevante player no universo dos smartphones, ao mesmo tempo que canaliza grande partes dos seus esforços para a reforma da tecnológica, apoiando-se nas mais sólidas munições da BlackBerry: a segurança de dados móveis e a gestão de dispositivos mobile.
O CEO acredita ver já uma luz ao fundo do túnel, e que a empresa palmilha o caminho em direção a um crescimento rentável, confiante de que a BlackBerry alcançará a lucratividade antes do fim do corrente ano fiscal.
A fabricante canadiana de smartphones deverá estar agora na posição ideal para materializar aquisições estratégicas que visem reforçar áreas que possam servir de combustível para o crescimento futuro das receitas.
Na semana passada, a BlackBerry revelou ter comprado a empresa privada alemã Secusmart, especializada no desenvolvimento de sistemas de encriptação de dados e de comunicações por voz. Com este negócio a empresa pretende fortalecer a sua posição como fornecedora de soluções de cibersegurança junto de clientes que sejam altamente dependentes da segurança dos seus dados e das suas comunicações, como é o casos de agências governamentais.
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