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CA vende unidade de proteção de dados ArcServe

A CA Technologies vendeu a ArcServe, a sua unidade de negócio para o mercado proteção de dados, à Marlin Equity Partners, que agora formará uma companhia independente para competir no segmento de backup. O valor do negócio, que deverá estar concluído este Verão, não foi divulgado.

Sob a batuta da Marlin, a ArcServe irá continuar a concentrar-se em soluções de backup, recovery e proteção, disponibilizadas através de revendedores e managed service providers.

O ArcServe era visto como uma boa alternativa à linha de produtos NetBackup da Symantec, que lidera o mercado, embora tivesse vindo a mostrar dificuldades em criar awareness e em manter-se relevante num mercado que tem vindo, cada vez mais, a procurar soluções de proteção e de backup de dados em cloud providers. Aliás, essa é a uma das razões pelas quais empresas como a CA, Symantec, Acronis e StorageCraft, que têm opções limitadas a nível de cloud, têm vindo a perder terreno para novas organizações que concentram a sua oferta em torno de serviços cloud.

Para a CA, a venda da ArcServe faz parte da sua estratégia de se afastar de produtos que não correspondam ao seu core business. Ao longo dos últimos 5 anos, a empresa tem feito um esforço para desenvolver uma estratégia de cloud que lhes permita oferecer uma plataforma de gestão e de segurança aos providers de serviços de cloud e a empresas que trabalhem com ‘nuvens’ privadas, sendo que a ArcServe não se encaixava neste modelo.

Este negócio significa que a ArcServe é a segunda divisão da CA a sofrer um spin off, pois, em 2011, a companhia já tinha alienado a sua unidade de negócio de segurança da Internet à Updata Partners, que depois formou uma nova empresa de segurança – a Total Defense. Esta empresa registou um bom desempenho, mas ainda não conseguiu chegar aos níveis dos líderes Symantec, Intel Security (antiga McAfee), Kaspersky Lab e Sophos.

Agora aguarda-se, com curiosidade, para saber que outros produtos ‘não core’ é que a CA se prepara para alienar por entender que não se enquadram na sua estratégia, uma vez que podemos incluir nesses pacote tecnologias como a Orchestra (para prevenção de perda de dados) e a Nimsoft (para monitorização).

Paulo Matos

Jornalista há mais de 10 anos, é fanático por cinema, música e MMA. Após uma passagem pelo Ministério da Defesa, conciliou as paixões por tecnologia e escrita, especializando-se em TI, nomeadamente nas áreas de Canal e B2B.

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