Desde maio que as atividades contabilísticas da tecnológica japonesa têm estado sob escrutínio de uma comissão de investigação externa, sob suspeitas de corrupção e fraude, que hoje se confirmaram. O CEO Hisao Tanaka foi acusado de ter inflacionado os lucros da empresa em cerca de 1,2 mil milhões de dólares. Com ele, saiu também Norio Sasaki, vice-presidente do CA da Toshiba, que, segundo consta, tinha conhecimento das atividades fraudulentas.
Outros seis executivos, incluindo o conselheiro especial Atsutoshi Nishida, também abandonaram a empresa, de acordo com um comunicado enviado pela Toshiba à Bolsa de Tóquio. O documento avançava que a partir de quarta-feira, dia 22 de julho, os postos vagos seriam ocupados por outros membros da tecnológica nipónica.
O cargo de CEO será temporariamente ocupado pelo chairman Masasho Muromachi, diz o jornal Público. Os resultados reais referentes ao ano fiscal de 2014 deverão ser comunicados no final do próximo mês. Os resultados dos exercícios anteriores deverão também ser alvo das devidas correções.
O ministro japonês das Finanças, Taro Aso, ao lado do primeiro-ministro Shinzo Abe, tem procurado combater a corrupção corporativa no país e considera “lamentável” a conduta da Toshiba. Aso afirma que boas práticas governativas resultam no aumento da confiança dos consumidores no mercado. No entanto, o ministério das Finanças não revelou de que forma tenciona lidar com a situação.
Durante a investigação descobriu-se a que o modelo de gestão da Toshiba levava a que os funcionários divergissem da norma legal para satisfazer os objetivos estabelecidos pelos seus superiores, de acordo com informações do Expresso. Esta prática pode levar a que a empresa seja multada em cerca de 3,14 milhões de dólares.
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