China desmente proibição de venda de produtos Apple

A China desmentiu hoje as alegações de que o governo havia proibido a compra de produtos da Apple, como iPads e portáteis MacBook, para fins e entidades governamentais, avançando que a tecnológica não era considerada um risco para a segurança do país.

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De acordo com o que a Bloomberg News comunicara esta quarta-feira, uma dezena de produtos da Apple haviam sido retirados da lista de hardware sancionado pelo governo sob suspeita de constituírem uma ameaça à segurança interna da China.

No entanto, o Centro de Aquisições Governamentais chinês, o Ministério das Finanças e a própria Apple disseram que a tecnológica não havia sequer apresentado uma candidatura para integrar o conjunto de empresas fornecedoras de produtos para o governo.

Ao que parece, todo este mal-entendido foi geradfo por uma outra lista, que dizia somente respeito a produtos de poupança energética, tendo hoje a Apple afirmado que nunca estivera presente na referida lista.

Através de um fax enviado à Reuters no final dia de ontem, o Ministérios das Finanças chinês disse que apesar de a Apple estar certificada para a conceção de produtos de poupança energética, a empresa não apresentara qualquer candidatura para ser incluída na lista de aquisições do governo.

Os produtos que supostamente haviam sido banidos do contexto governamental chinês estiveram sempre disponíveis para compra. Contudo, por um breve período de tempo, na passada quinta-feira, as vendas destes dispositivos foram suspensas, mas, ao que tudo indica, isto apenas aconteceu devido a um rotineiro ajuste de preços, descartando qualquer suspeita que aponte para preocupações do governo relativamente à segurança dos produtos da Apple.