Os lucros e vendas da Oracle “subiram às nuvens” no segundo trimestre, ultrapassando as estimativas dos analistas. Este crescimento foi alimentado pela forte aposta que a empresa tem vindo a fazer ao nível de serviços baseados em computação cloud.
No período de três meses terminado no passado dia 30 de novembro, a Oracle registou um EBITDA de 69 cêntimos por ação, refletindo receitas de 9,6 mil milhões de dólares. Os analistas, contudo, haviam, em média, previsto lucros de 68 cêntimos e vendas no valor de 9,5 mil milhões de dólares.
Este trimestre foi o primeiro da Oracle sob a direção executiva conjunta de Mark Hurd e de Safra Catz, que em setembro assumiram o cargo deixado pelo CEO e fundador da tecnológica, Larry Ellison. Desde então, a Oracle tem concentrado os seus esforços no lançamento de novo software sob planos de subscrição online e adquirido empresas para deitar a mão a um maior volume de clientes corporativos.
Os CEO têm procurado aumentar as receitas da empresas, depois de mais de treze trimestres consecutivos de crescimento abaixo dos cinco por cento, evitando, assim, as chamadas one-time sales (ou vendas ocasionais) e substituindo-as por planos de subscrição para utilização do seu software.
Depois de revelados os resultados, as ações da Oracle subiram 6,4 por cento. Os lucros líquidos para p segundo trimestre caíram dois pontos percentuais, para os 2,5 mil milhões de dólares, face aos 2,55 mil milhões de dólares conseguidos em 2013.
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