CommVault procura uma abordagem mais direta ao setor português

A CommVault quer este ano aumentar o seu portfólio de parceiro certificados, e fortalecer a sua posição no mercado português com uma abordagem mais direta. Apoiada numa única solução integrada de gestão de dados, a empresa sediada em Nova Jérsia, nos Estados Unidos, intensifica o seu foco sobre Portugal.

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Tendo aterrado no mercado nacional apenas a um de abril de 2014, a CommVault, que começou a sua jornada em Portugal através de parceiros, está agora a adotar uma abordagem mais direta. Com a sua única solução Simpana, a missão desta arquiteta de software assenta na mitigação das dificuldades de gestão dos grandes volumes de dados que muitas vezes impedem as empresas de tomar decisões acertadas e rentáveis, o que poderá resultar na própria dormência dos seus negócios.

O country manager da CommVault para os mercados ibéricos, Carlos Muñoz, afirmou que a empresa alveja um lugar no topo da pirâmide do mercado do software de gestão de informação. Explicando que a prioridade máxima da CommVault prende-se com a entrega de valor ao cliente, Muñoz disse que a estratégia da empresa passa pela potenciação da agilidade dos processos de decisão, pela redução dos custos supérfluos e pelo aumento da mobilidade dos negócios.

“A CommVault é uma empresa cem por cento orgânica”, clarificou o executivo, demonstrando que o crescimento da empresa não assenta, de forma alguma, em negócios de aquisição, seja de outras empresas, seja de tecnologia.

Quando David Guimarães, Territory Manager para Portugal, tomou a palavra ficou claro que a CommVault vê no mercado nacional um grande potencial de crescimento. “A recetividade tem sido extremamente positiva”, comentou o gestor.

A empresa norte-americana, com um valor de mercado de cerca de 2,4 mil milhões de dólares, conta com parceiros estratégicos como a ITEN, a DimensionData, a GFI e a NOESIS, e com alianças com empresas como a Microsoft, a HP, a NetApp e a Fujitsu. Esta última, segundo Guimarães, está a desenvolver um aparelho que opera sobre a solução Simpana da CommVault.

“Procuramos parceiros que tenham coverage, capacidades e compromisso para com a CommVault”, referiu David Guimarães, delineando as características que a empresa mais aprecia num aliado.

A CommVault conta com a distribuidora de valor-acrescentado Arrow Portugal para difundir a solução Simpana no mercado nacional. Ademais, a Databloom é o parceiro da CommVault que se ocupa da prestação exclusiva de serviços inerentes à Simpana.

A explicação de cariz mais técnico foi deixada a cargo de Luis Feitor, Engenheiro de Sistemas sénior da CommVault. Feitor começou por descrever a Simpana como uma única plataforma de gestão de dados e de informação, integrando funcionalidades como Backup, Analítica, Replicação, Arquivo e Pesquisa. “Várias necessidades são endereçadas com um único produto”, rematou.

O informático afirmou que a solução Simpana, o leme do negócio da CommVault, diferencia-se de outras soluções congéneres, desenvolvidas por concorrentes como a Symantec, a HP, a EMC ou a IBM, por reunir numa única tecnologia as respostas a várias necessidades empresariais.

Luis Feitor avançou que a CommVault conta com mais de 40 parceiros em Portugal, oriundos de áreas como Banca, Administração Pública, Telecomunicações e Serviços.

“Somos completamente agnósticos a qualquer hardware”, adiantou à B!T David Guimarães, evidenciando a versatilidade da solução Simpana e a sua independência face a uma ou outra fabricante de equipamentos.

Carlos Muñoz sugeriu que o mercado português possa ter representado cerca de 20 a 22 por cento das receitas ibéricas no ano fiscal que começou em abril de 2014 e que terminará dentro de escassos dias.

A CommVault, que atingiu lucros de 586,3 milhões de dólares no ano fiscal de 2014, espera, num futuro próximo, elevar a faturação aos mil milhões de dólares.