Os cientistas portugueses estão nomeados na 11ª edição do prémio anual de inovação do EPO (sigla em inglês do Instituto Europeu de Patentes) na categoria de “Investigação” pelo desenvolvimento de microchips feitos em papel.
Tradicionalmente, os microprocessadores são feitos em silício, o que acarreta custos financeiros e ambientais elevados. A equipa da Universidade Nova de Lisboa, liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins desenvolveu uma alternativa de baixo custo e maior eficiência energética com chips feitos em celulose. De acordo com o comunicado enviado à imprensa, para fornecer aos transístores a sua “faísca” eletrónica, as peças-chave são revestidas com nanofluidos que contêm pequenas partículas de óxido inorgânico. Esta mistura de materiais não só reduz os custos de produção dos chips, como também os torna totalmente recicláveis.
A utilização dos microchips feitos em papel tem o potencial de trazer a inteligência eletrónica a objetos do quotidiano tais como etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID) no transporte de encomendas e gestão de stocks, bilhetes de avião autoatualizáveis, cartões de visita e rótulos de alimentos
“Os microchips feitos de papel desenvolvidos por Elvira Fortunato, Rodrigo Martins e a sua equipa têm o potencial de aplicar a tecnologia eletrónica ‘inteligente’ a áreas completamente novas do dia-a-dia”, disse o Presidente do EPO, Benoît Battistelli, ao anunciar os finalistas do Prémio Europeu do Inventor 2016. “Os microchips de papel potenciam uma nova geração de dispositivos pouco dispendiosos e recicláveis que podem vir a desempenhar um papel importante na Internet das Coisas e outras tecnologias digitais do futuro.”
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