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Ericsson analisa domínio mundial de LTE em 2019

O último Mobility Report da Ericsson revelou, que o número de dispositivos móveis machine-to-machine (M2M) deverá aumentar entre três a quatro vezes até 2019, tendo no final do ano passado sido registados 200 milhões de aparelhos. Embora mais de metade dos dispositivos móveis M2M sejam atualmente apenas GSM, adivinha-se que tal se reconfigure até 2016, altura em que a tecnologia 3G e 4G passará a representar a maior parte das subscrições móveis M2M ativas.

“Vemos que as comunicações M2M começam a disparar. Ao longo do tempo, os serviços e aplicações móveis M2M relacionados, por exemplo, com os sistemas de transportes inteligentes, vão necessitar de uma latência muito curta para serem eficientes. Até 2019 estimamos que mais de 20% dos dispositivos móveis M2M ativos estejam conectados a subscrições LTE. Vemos também as novas aplicações M2M e de dispositivo para dispositivo como essenciais para as redes 5G”, avançou Rima Qureshi, vice-presidente e diretor estratégico da Ericsson.

A Ericsson profetiza que no próximo ano o volume total de subscrições moblie supere a população mundial. Anualmente, as subscrições móveis têm crescido uma média de sete por cento, e somente durante o primeiro trimestre registou-se um acréscimo de 120 milhões.

As subscrições de banda-larga móvel deverão alcançar os 7,6 mil milhões até ao fim de 2019, traduzindo-se em mais 80 por cento da totalidade das subscrições móveis.

A Ericsson estima que em 2016, o volume de subscrições de smartphones deverá ser superior ao dos telemóveis “não tão inteligentes”, e calcula que em 2019 o número de subscrições dos smartphones chegue aos 5,6 mil milhões. Na Europa, daqui a cinco anos, o volume de subscrições de smartphones alcançará os 765 milhões, superando assim o total da população mundial.

No ano de 2019, segundo a Ericsson, a cobertura de LTE da população na Europa será de aproximadamente 80 por cento, mas apenas nesse mesmo ano é que a Europa vai atingir uma penetração de 30 por cento de subscrições LTE, comparativamente com a de 85 por cento nos Estados Unidos.

Ainda assim na Europa deverão ser notadas discrepâncias entre a Europa Oriental, Central e Ocidental, visto que no nordeste asiático a cobertura de LTE chegue aos 95 por cento em 2019 com uma penetração de 45 por cento. Por outro lado, mas no mesmo ano, estima-se que a China consiga mais de 700 milhões de subscrições LTE, refletindo mais de um quarto da totalidade das subscrições globais de LTE.

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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