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Ericsson: vídeo que não carrega e conexões lentas stressam utilizadores móveis

A tecnologia de neurociência foi usada para medir objetivamente as respostas emocionais a diferentes experiências com smartphones.

Atrasos para carregar páginas da web e vídeos, tendo um limite tempo, fizeram com que a frequência cardíaca dos utilizadores de telemóveis aumentasse, em média, 38%. Atrasos de seis segundos na transmissão de vídeos fizeram com que os níveis de stress aumentassem num terço.

Para contextualizar, o nível de stress é equivalente à ansiedade de realizar um teste de matemática ou de assistir a um filme de terror sozinho e ainda maior que o stress sentido ao ficar na ponta de um penhasco virtual.

Quando um vídeo começa, uma pausa adicional pode fazer com que os níveis de stress aumentem dramaticamente.

No estudo, o Net Promoter Score (NPS) – índice que mensura o grau de satisfação e fidelidade dos consumidores e clientes – de uma operadora aumentou significativamente quando associado a uma experiência sem atrasos – aumento de 4,5 pontos.

Essa descoberta também foi refletida ao medir o compromisso emocional utilizando um índice motivacional baseado em neurociência.

No entanto, o NPS da operadora diminuiu, em média, quatro pontos com atrasos para aceder a conteúdos e fazer re-buffering. Do mesmo modo, uma experiência sem atraso gera uma resposta emocional positiva e melhora a relação com a marca das operadoras.

É interessante notar que atrasos moderados são duplamente negativos para as operadoras de telemóveis, pois causam menor compromisso com a marca e maior compromisso com a concorrência.

O estudo também prevê um aumento 12 vezes maior no tráfego de rede social ao longo dos próximos 6 anos em relação aos últimos seis. Redes sociais são a segunda responsável pelo crescimento no tráfego móvel, perdendo apenas para vídeos.

O tráfego global de dados móveis cresceu 65% entre o 4º trimestre de 2014 e o 4º trimestre de 2015. Mais 68 milhões de assinaturas móveis foram feitas no 4º trimestre de 2015, sendo a Índia responsável pelo maior número (21 milhões), seguida pela China (6 milhões), Estados Unidos (5 milhões), Birmânia (5 milhões) e Nigéria (3 milhões). O número total de assinaturas móveis em 2015 alcançou 7,3 mil milhões – a mesma quantidade de pessoas no mundo.

Monica Campi

Jornalista especializada no mercado de TI e tecnologia, já passou pela redação da revista PC World (ed. Now! Digital) e da Revista INFO (ed. Abril). Fã de fotografia, adora registrar sua maior paixão: viagens.

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