ESPECIAL 2015 | ITEN: Consolidação da estratégia e presença internacional

O ano de 2015 foi muito positivo para a ITEN, disse à B!T Jorge Queiroz Machado, CEO da ITEN, empresa que resultou da operação de cisão-fusão da Prológica e a CPCis. “Atingimos os nossos objetivos e continuamos a trajetória de crescimento que temos tido desde o início. Foi também um ano de investimento em novos mercados e segmentos, onde demos os primeiros passos e conseguimos alguns projetos interessantes e estruturantes”.

Em termos de negócio, e quando comparado com 2014, o CEO destacou a consolidação da estratégia e presença internacional, muito facilitada pelas alterações no paradigma tecnológico que as tecnologias da 3ª plataforma trouxeram, uma vez que os mercados europeus estão muito mais recetivos a estas tecnologias. “Esta presença permitiu continuar o crescimento ao ritmo de 2 dígitos que temos vindo a ter”.

A nível nacional, as eleições legislativas e todo o impacto tiveram e continuarão a ter nos próximos anos é um momento a destacar, bem como as situações do BES e da PT, que afetaram brutalmente os segmentos da banca e das telecomunicações, disse Jorge Queiroz Machado. De uma perspetiva internacional, a cisão da HP foi classificado pelo CEO como “um momento fraturante no mercado das TI, e também estamos a sentir o impacto nas novas tendências de transformação digital, com a revisão do modelo de negócio de muitos das maiores empresa da área”.

Para a ITEN, a conquista do projeto UNAIDS, presente em 40 países, que posicionou definitivamente a ITEN como uma empresa global foi dos factos mais marcantes. Para além de terem sido várias vezes apontados como a empresa com o crescimento mais rápido, o que reflete o sucesso da estratégia e permitiu à empresa criar mais 100 postos de trabalho. “E por fim, a nossa presença no IDC Directions, que nos permitiu partilhar e discutir a nossa visão de mercado”.

Para 2016, a empresa espera continuar a crescer, até pelo facto de estarem mais virados para o mercado europeu e internacional. “Existe algum receio no mercado nacional devido a decisões politicas que afetam investimento algum público e privado, mas continuamos com um otimismo moderado, pois acreditamos que é o ano da transformação digital”.