Contudo, este responsável admite que os responsáveis de negócio e de TI estão conscientes de que as soluções de cloud são fatores críticos para a agilidade de negócio e para a eficácia das operações de TI.
Mas a verdade é que Portugal está atrás da Europa no que toca à adoção e criação de valor através de serviços de cloud, com apenas 14% das médias e grandes organizações nos níveis mais altos de maturidade, face aos 33% na Europa Ocidental.
E apesar de achar que 2016 não irá, ainda, ditar a morte das nuvens públicas empresariais, David Guimarães admite que no futuro isso possa acontecer. “Mas uma coisa é certa: vai ser necessário um processo de transformação e adaptação a outros modelos de nuvens, embora este se adivinhe lento”.
Hoje, mais do que a guerra pelas infraestruturas ou pelas aplicações, este responsável acredita que a batalha real é pelos processos de negócio. “A infraestrutura suporta as aplicações, e é nestas que se executam os processos de TI que são a base tecnológica do negócio. É onde se executem os processos de negócio que vai estar o interesse (e o orçamento) das empresas”.
Na cloud, a estratégia da Commvault é a de dar aos seus clientes a possibilidade de escolherem os fornecedores infraestruturas na nuvem com quem querem trabalhar. “E dar-lhes as ferramentas para decidirem onde estão os dados e por quanto tempo estes são mantidos, podendo movê-los para fornecedores atuais ou futuros quando necessário, sem sentir a pressão de um cloud vendor lock-in”.
E com ambientes tecnológicos cada vez mais complexos e heterogéneos, a governança é, sem dúvida, um ponto muito importante, principalmente na gestão de dados e acesso à sua informação, diz David Guimarães.
“No entanto, a cloud, assim como a virtualização, são conceitos directamente relacionados. O cliente escolhe o tipo de tecnologia, os parceiros de eleição mais adequados, e a flexibilidade de poder mudar a tecnologia, com base em critérios que poderão ser o preço e o valor acrescentado ao negócio, tornam-se atrativos”.
Dois conceitos que David Guimarães acredita serem muito importantes a não descurar são a hiperconvergência e o Openstack, pois permitem uma redução de custos em infraestrutura consideráveis e uma agnosticidade em relação à mesma, dando total liberdade ao cliente de tomada de decisões neste capitulo. Assim, a tecnologia torna-se, cada vez mais, o enabler do negócio.
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