Em causa estão os incentivos financeiros que a Alphabet paga aos fabricantes de smartphones Android para que pré-instalem o motor de pesquisa Google Search de forma exclusiva nos dispositivos. Isso mesmo vem explicado num documento de 150 páginas citado pela agência Reuters.
O documento foi enviado aos queixosos para que dêem a sua opinião, depois da Google ter recebido uma cópia em abril. Nele, a Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, acusa a Alphabet/Google de usar o domínio do Android (mais de 80% do mercado mundial) para liquidar os seus concorrentes.
A Comissão pretende agora ordenar que a Google pare essa prática, e não só. Os reguladores também querem que a empresa deixe de forçar os fabricantes de smartphones a pré-instalar as suas aplicações proprietárias se isso restringir a sua capacidade de usar outros sistemas operativos baseados em Android. Há vários: o Sailfish OS, por exemplo, foi criado pela finlandesa Jolla por ex-trabalhadores da Nokia mas baseia-se em Android.
O que a Comissão está a dizer à Google é que a empresa “não pode punir ou ameaçar” fabricantes por não seguirem as suas instruções nesse aspeto.
“A Comissão pretende estabelecer uma multa num nível que seja suficiente para evitar reincidência”, diz o documento.
Já pelo lado da Alphabet, a empresa mantém-se otimista. “Estamos ansiosos por mostrar à Comissão Europeia que desenhamos o modelo do Android de uma forma que é boa para a concorrência e para os consumidores, e para suportar inovação em toda a região.”
Toda a investigação da Comissão Europeia começou após uma queixa do grupo FairSearch, em 2013, que reuniu dezenas de empresas que se sentem lesadas pelas práticas da Google.
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