Fotosport remodela lojas para atrair público jovem

A ideia é oferecer uma experiência de compra mais autónoma. A remodelação implica um novo formato para as lojas, com uma imagem “mais moderna”, que permitirá à Fotosport ir ao encontro das exigências dos consumidores e acompanhar as tendências trazidas pelas novas tecnologias, diz a empresa.

Os espaços serão transformados em locais interativos. Um exemplo disso é que os clientes poderão imprimir as suas fotografias a partir de um smartphone, mesmo que não se encontrem no espaço físico da loja.

“O nosso objetivo é conseguir captar um público mais jovem, com uma abordagem nova de loja, com mais tecnologia e mais atraente, para que seja suficientemente apelativa que leve os jovens a ter uma experiência de compra que exceda as suas expectativas”, refere Ernesto Granja, diretor geral da Fotosport. “Pretendemos ser uma marca cool e jovem.”

A marca pretende tornar o processo de compra mais fácil, dotando as lojas de ecrãs táteis integrados numa parede ou num móvel, nos quais poderá oferecer uma experiência multicanal.

As lojas vão ainda disponibilizar um espaço integrado com uma bancada com portátil com ligação a um LCD embutido numa parede, para que o consumidor possa aceder ao site da marca e consultar produtos e serviços de forma a apoiar a decisão de compra.

“Encontramo-nos no meio da mudança mais profunda que a indústria de retalho alguma vez passou. Para competir e ter sucesso nos próximos anos, as lojas terão que se desafiar e, em muitos casos, repensar o seu modelo de negócio/imagem de loja de forma a que sejam suficientemente diferenciadoras e atraentes para o consumidor”, considera Ernesto Granja.

A Fotosport vai ainda introduzir novas áreas de negócio, como a impressão em suportes de decoração, convites, postais e fotografia de estúdio.

No total, a cadeia Fotosport tem mais de 40 lojas em Portugal Continental e na Madeira, sendo que o modelo é misto – lojas próprias e outras operadas em regime de franchising. Este processo de expansão foi iniciado em 2006 e abrange sobretudo os principais centros comerciais portugueses.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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