A GMV, empresa multinacional do sector tecnológico, revela conclusões do projeto Study On Assisted Surgery for Space Exploration (SASPEX) na Agência Espacial Europeia.
A iniciativa teve em vista a apresentação do conceito de uma estrutura de apoio à cirurgia médica no decorrer de missões de exploração científica no Espaço, tendo em consideração que é tarefa árdua, mesmo com acesso a tecnologia avançada, assegurar a boa saúde de uma tripulação, podendo a viagem estender-se ao longo de alguns anos.
Através da comparação com estudos de missões subaquáticas, que são as que mais se assemelham às espaciais, verificou-se um reduzido número de procedimentos cirúrgicos. No entanto, não se podem ignorar as diferenças que existem entre os dois tipos de missões, podendo a espacial ser mais facilmente comprometida. Problemas musculares, infeções e lesões oftalmológicas figuram entre as complicações clínicas mais frequentes.
José Luís Freitas, gestor para o Desenvolvimento de Negócios Aerospaciais da GMV, diz que o recurso a cuidados médicos em ambientes de microgravidade, isolamento, e a impossibilidade de oferecer ao doente tratamentos mais especializados, contribuem para dificultar os procedimentos cirúrgicos durante as missões. Freitas acrescenta que as comunicações nas missões não são tão eficazes como as que se dão entre a Terra e a Estação Espacial Internacional, e que o facto de o sinal poder demorar mais a chegar do que o previsto tornam-se fatores que impossibilitam o apoio de profissionais médicos via rádio ou televisão.
Como tal, torna-se imperativo munir a tripulação de conhecimentos e ferramentas que lhes permitam resolver o maior número possível de eventuais problemas médicos que possam ocorrer durante as missões.
Em missões desta natureza, a tripulação é integrada por um cirurgião, ao qual será disponibilizada uma série de utensílios de alta tecnologia que lhe vão servir de auxílio nas possíveis intervenções cirúrgicas.
A estrutura proposta é consequência da associação de aparelhos e aplicações bastante avançados, e alguns não foram ainda comprovados na medicina “terrestre”. É de realçar os expert systems, que são sistemas de consulta para os médicos e de apoio à decisão; os equipamentos automatizados para procedimentos cirúrgicos, através de mecanismos robóticos e o uso de tecnologia de realidade aumentada e de realidade virtual para simplificar a intervenção do responsável médico.
O projeto desenvolveu-se ao longo de um ano, contando com o apoio da Universidade Católica de Leuven e do Instituto de Medicina e de Fisiologia Espacial francês.
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