Hitachi Vantara instala Centro de Excelência de mobilidade em Lisboa

A Hitachi Vantara, empresa de desenvolvimento de software do grupo Hitachi, escolheu Portugal para instalar o seu novo Centro de Excelência de Mobilidade.

O espaço está focado no desenvolvimento de soluções tecnológicas que possam ser integradas nos comboios e permitam uma melhor gestão da infraestrutura ferroviária.

O Centro de Excelência de Mobilidade é constituído por uma equipa de gestão fixa, à qual se juntam novos membros conforme as necessidades de cada projeto.

A Hitachi Vantara pretende aumentar esta equipa e procura profissionais com conhecimento em Data Engineering, Data Science e desenvolvimento de software.

O Centro de Excelência foca-se no desenvolvimento do conceito de Train as a Service, em que o comboio é composto por várias soluções tecnológicas que permitem uma melhor gestão da infraestrutura e, consequentemente, elevar a qualidade do serviço.

A equipa portuguesa já desenvolveu um primeiro projeto, que consistiu numa plataforma de recolha e tratamento de dados provenientes das switches das linhas férreas, para uma melhor gestão por parte da empresa responsável pela linha.

Através de sensores colocados em partes da ferrovia, são transmitidos dados para a plataforma em tempo real, que, por sua vez, executa modelos e relatórios que mais tarde, levam a ações de melhoramento efetuadas pelo concessionário da linha.

Estas ações permitem identificar obstáculos na linha, “o que contribui para a segurança dos ocupantes do comboio e para uma maior pontualidade nos horários, tornando a viagem mais fiável, tranquila e confortável” explica a Hitachi Vantara em comunicado.

“A escolha de Lisboa para ser a sede do novo Centro de Excelência ocorreu de forma natural. O trabalho desenvolvido, desde 2018, na área de Smart Spaces and Video Intelligence mostrou excelentes resultados, tendo surgido agora a oportunidade de criar mais uma equipa para a mobilidade”, disse Paulo Valério, Diretor de Inovação da Hitachi Vantara Portugal.

O mesmo responsável recordou ainda que “o tipo de engenheiros que temos em Portugal, a qualidade do trabalho que fazem e o foco que têm no cliente, são fatores diferenciadores. Não se trata apenas de desenvolver, mas também perceber o negócio, ser crítico e propor ideias”.

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