IBM reduz despesas da Carnegie Mellon com analítica

A IBM vai implementar as suas soluções cloud de analítica na Universidade Carnegie Mellon. Esta parceria visa eliminar gastos supérfluos e minimizar os custos ao nível operacional e energético.

Conta a empresa tecnológica que a sua solução de análise, a ser instalada nos 36 edifícios que compõem o campus da universidade norte-americana, permitirá à Carnegie Mellon reduzir os custos operacionais e energéticos, poupando, então, cerca de dois milhões de dólares por ano, ou seja, dez por cento dos que gasta agora.

O vice-presidente adjunto de Facilities Management Services da Carnegie Mellon, Donald Coffelt, acredita que a “tecnologia irá levar a uma redução significativa dos gastos de energia”, para além de otimizar os serviços presentes em cada um dos edifícios.

Diz a IBM, apoiada em dados do Conselho Nacional de Ciencia e Tecnologia dos Estados Unidos, que os edifícios serão, em 2025, os maiores focos de consumo energético a nível mundial.

Os edifícios são eles próprios centros geradores de dados, com os elevadores, os sistemas de iluminação e de climatização a comunicarem constantemente entre si através de sensores. A IBM afirma que a maior parte das empresas e demais organizações não sabe ainda tirar partido desses dados para obter tendências de utilização e para aprimorar os seus serviços.

Recorrendo ao Centro de Gestão de Edifícios da IBM, através da plataforma cloud da IBM SoftLayer, a Universidade Carnegie Mellon conseguirá controlar e monitorizar os diversos data points disseminados pelos vários edifícios. “Este sistema de analítica da IBM vai procurar detectar também problemas no sistema, tais como sistemas de aquecimento e de arrefecimento a trabalhar em simultâneo, e, de forma proativa, propor alterações”, explica a International Business Machines.

Esta solução será, numa primeria fase, instalada em apenas nove edifícios, estendendo-se aos restantes num momento posterior. Esta ferramenta de data analytics começará a funcionar só nos sistemas de climatização da universidade, mas a IBM diz que mais tarde será aplicada aos sistemas da água e da iluminação.

Filipe Pimentel

Formado em Ciências da Comunicação, tem especial interesse pelas áreas das Letras, do Cinema, das Relações Internacionais e da Cibersegurança. É incondicionalmente apaixonado por Fantasia e Ficção Científica e adora perder-se em mistérios policiais.

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