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Information Builders aponta tendências na gestão de dados em 2017

A empresa considera que os próximos doze meses vão trazer avanços no campo de Big Data, à medida que a analítica e as aplicações operacionais seguem o seu processo de amadurecimento. Essas são as três principais tendências que a Information Builders antevê para 2017 na gestão de dados: 

1. Maior produtividade do utilizador empresarial

As ferramentas de BI têm ajudado os utilizadores a tomarem melhores decisões e a automatizarem vários dos seus processos. No entanto, as soluções de preparação e gestão de dados tendem a ser diferentes, já que as regras requeridas são específicas para as áreas de negócios. A gestão de dados baseados em regras capacitará os departamentos de TI para definirem as regras que as áreas de negócios usam nos seus processos de analítica, o que contribuirá para que estes utilizadores sejam mais produtivos, ao mesmo tempo que há uma melhora na confiabilidade e na reprodutibilidade dos processos.

2. Otimização do uso das regras de gestão da informação

Num grande número de organizações há pilhas de regras e processos de limpeza e integração de dados que os utilizadores empregam para capturar a informação no formato que necessitam. Estas regras de negócios costumam ser usadas uma única vez, ou por uma só pessoa, para serem esquecidas logo a seguir. Trata-se de recursos intelectuais que não deveriam ser desperdiçados e que deverão ser melhor geridos no próximo ano. Sirva como exemplo esta situação: um especialista de dados cria uma série de regras de limpeza de dados para um processo específico de analítica da informação. O conhecimento obtido durante este processo poderia ser capturado, armazenado e aplicado para desenvolver um sistema de governança de dados que permitisse corrigir carências do sistema.

3. O cargo de `Chief Data Officer´ ganhará força

A figura do diretor responsável por centralizar a gestão do valor dos dados é cada dia mais representativa e ganhará ainda mais visibilidade em 2017. A função de Chief Data Officer (CDO) reside em extrair o máximo valor dos dados da sua organização. Para isso, podem ser usados diversos recursos como portais de customer-facing, aplicações de análises em grande escala ou business intelligence integrada noutras aplicações empresariais. Deste modo, conforme a figura do CDO for ganhando relevo, irão surgir projectos de maiores dimensões nos quais a informação é gerida e partilhada a nível interdepartamental e inclusive extramuros, o que reverterá numa maior monetização dos dados, um custo mais baixo do dado por utilizador e um valor de negócio mais alto por unidade de dado.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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