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InnoWave implementa plataforma de TI do Saúde.Come

O Saúde.Come é da responsabilidade de um consórcio entre a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Nova Medical School da Universidade Nova de Lisboa, Católica Lisbon School of Business and Economics, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e uma universidade norueguesa. O projeto recorre a um canal de televisão e a uma aplicação para smartphones para promover a saúde e o bem-estar da população, que foram implementadas pela portuguesa InnoWave Technologies.

“Desenvolvemos para os idosos uma aplicação de TV onde libertamos, ao longo de 12 semanas, conteúdos de saúde, dicas de nutrição, exercício físico, lembretes, questionários, num canal disponível nas três operadoras de televisão”, explica Rute Sousa, gestora do projeto. A organização reservou um site interativo e uma aplicação para Android dedicada às crianças, com os mesmos conteúdos mas uma abordagem diferente.

O programa de intervenção centra-se em conteúdos saudáveis e de baixo-custo. “As receitas são baratas e o exercício físico é feito em casa, pelo que não é preciso ser rico para se ter um programa de intervenção”, adianta Rute Sousa.

O objetivo desta investigação é recolher informação e melhorar a saúde pública em geral. “Com estas novas tecnologias, pretendemos isso mesmo: levar a saúde e o exercício físico até à casa das pessoas”, refere Helena Canhão, investigadora principal do Saúde.Come.

Tiago Correia, associate manager da InnoWave, sublinha que o Saúde.come é um projeto que está presente nas três maiores operadoras de televisão NOS, MEO e Vodafone. A implementação teve a  participação de três equipas, UI- UX, desenvolvimento aplicacional e desenvolvimento de um sistema de notificações – sendo a primeira vez que está a ser utilizado. “Este é um projeto que nos enche de orgulho particularmente por ser um projeto que se insere numa componente de cariz social devido ao seu objetivo final”, refere Tiago Correia.

A criação do canal de TV foi motivada pela grande adesão da população mais idosa a este suporte. “O que é veiculado na TV para os idosos tem muitíssimo poder e se podemos usar a ferramenta de eleição deles para fazer uma coisa boa para eles, melhor”, conclui Rute Sousa.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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