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Jovens e adultos portugueses são os mais conectados da Europa

O estudo, apresentado hoje, no Hotel Epic Sana Lisboa, pretende dar às marcas uma ferramenta para conhecerem melhor os hábitos dos seus clientes e inclui os dados recolhidos em março deste ano.

Segundo a pesquisa, os sites institucionais ocupam cerca de 300 minutos por dia, seguidos por conteúdos relacionados com a prestação de serviços. Além disso,de acordo com os dados recolhidos,  apesar do crescimento do mobile, o uso de desktop não diminuiu.

“Este estudo é absolutamente fundamental para conhecer o consumidor e o seu comportamento, mas mostra também que temos que prestar mais atenção aos dados do que às perceções. O mobile está a ganhar proeminência o que não impede o crescimento regular do desktop: mais 5% nos últimos três anos. Para acompanhar estas evoluções e sobretudo os clientes, as marcas têm que investir em soluções adequadas para o omnicanal, para se manterem no dia-a-dia dos seus clientes”, refere, em comunicado,  Antoine Blanchys, Diretor Geral da Mediapost Portugal.

O estudo revela, ainda, que os internautas portugueses usam menos os conteúdos relacionados com o retalho (63%), em relação à média europeia, que se situa nos 75%. Mas nas apostas estamos bem à frente, Portugal tem uma percentagem de 38,5%, quando a média europeia é de 21,6%. A China ou Estados Unidos da América, registam 10,6% e 10,7% respetivamente, ou seja, o nosso país regista quase o quádruplo do valor.

Os portugueses com idades compreendidas entre 15 e os 44 anos passam mais minutos conectados do que os habitantes de outros países europeus como a Alemanha, França, Reino Unido ou Espanha. Em Portugal, as pessoas passam, em média, cerca de 780 minutos por dia na Internet.

“O comportamento dos portugueses tem algumas particularidades. Os portugueses são dos que passam mais tempo conectados à internet e adoram utilizar o computador para apostar, neste campo estão acima da média europeia”, referiu Camilla Fonseca, Sales Director da comScore.

Este estudo foi realizado utilizando uma abordagem Unified Digital Measurement (UDM), que resulta da combinação entre o comportamento digital, ou seja, os padrões de utilização, e as tags que estão presentes em mais de 38 milhões de domínios em todo o mundo, garantindo 100% de precisão. O estudo utilizou a norma IVT (Invalid Traffic) que elimina os clicks fantasma ou provenientes de bots.

Mafalda Freire

Colaboradora da B!T, escreve sobre TI e faz ensaios. Esteve ligada à área de e-commerce durante vários anos e é fã de tecnologia, do Star Wars e de automóveis.

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