O software malicioso é instalado no equipamento do utilizador sem o consentimento do mesmo, bloqueando-o remotamente. Até à data, este malware propagava-se, apenas, por meio de downloads diretos e aplicações com conteúdo duvidoso. Atualmente, este apresenta-se ao utilizador através de uma mensagem em inglês, pedindo uma atualização de aplicações ou fazendo-se passar por um leitor de vídeos noutras ocasiões. Como consequência, é produzido um ciberataque de extorsão ao utilizador. Após a instalação da atualização, o dispositivo fica totalmente bloqueado, pelo que é pedido que se efetue um pagamento de uma multa por uma alegada infração de visita de páginas proibidas.
Juntando esta variante de ransomware com a já existente, o perigo de infeção aumenta, na medida em que à tradicional propagação por spam, via correio eletrónico, se acrescenta a propagação através de mensagens de texto aos contactos da vítima (SMS).
A companhia S21sec é responsável pela deteção e análise deste software, que, recorrendo à sua equipa de cibercrime, tem alertado diferentes organismos de prevenção de cibercrime e autoridades competentes.
Alberto López, diretor da unidade de Serviços Avançados de Cibersegurança da S21sec, alerta para uma situação recorrente e que, muitas vezes, o utilizador não tem em consideração, a de que “não se enviam normalmente aplicações móveis por email”, pelo que é necessário “ter cuidado na hora de fazer download das aplicações e fazê-lo apenas através de lojas de aplicações fiáveis”.
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