Os relógios inteligentes e as pulseiras de fitness são a principal força motora no segmento dos wearables, mas não a única. A IDC refere que o mercado será impulsionado também pela proliferação de novos produtos, com usos diversificados, e espera que em 2020 sejam vendidos 237,1 milhões destes dispositivos “vestíveis”.
Este ano, os consumidores vão comprar cerca de 100 milhões de relógios e pulseiras inteligentes, um salto de quase 30 milhões de unidades em relação a 2015. Outros formatos, como vestuário, óculos e auscultadores inteligentes chegarão a 9,8 milhões de unidades, mais que duplicando a sua quota nos próximos quatro anos.
O analista Jitesh Ubrani sublinha que os relógios inteligentes como o Apple Watch e dispositivos Android Wear vão dominar as atenções, mas serão apenas um quarto de todos os wearables em 2016, passando a um terço em 2020. O próximo passo está nos híbridos: “Está na hora de começar a pensar em relógios mais inteligentes, relógios tradicionais com algum tipo de monitor de fitness ou sono desenvolvidos por relojoeiros clássicos”, explica Ubrani. “Estes aparelhos têm o potencial de tornar a tecnologia invisível ao mesmo tempo que se integram nas atividades do dia a dia.” As vantagens para estas marcas é que não têm de criar um ecossistema de aplicações e podem apelar a um segmento mais alargado da população.
O watchOS da Apple e o Android Wear da Google já dominam o mercado e vão continuar a ganhar saliência. O watchOS, que este ano apanha 49,4% do mercado, deverá crescer 22% ao ano até 2020. Vai sofrer uma redução da quota para 37,6%, mas a IDC projeta que a Apple se mantenha na liderança.
O Android Wear aparece em segundo, com 21,4% e cada vez mais fabricantes a usar a plataforma. Ainda assim, a IDC prevê que os relógios inteligentes Android se vão manter num nicho em relação ao mercado total e serão provavelmente relegados para mercados emergentes.
A terceira maior plataforma nos relógios inteligentes será RTOS – Real-Time Operating System: sistemas proprietários capazes de correr aplicações de terceiros. O motivo é o impulso dos fabricantes chineses, com o apelo dos preços baixos apesar da experiência de utilizador menos atrativa.
O Tizen, da Samsung, tem agora 11,3% de quota e vai reduzir para 6,6%, em especial pelo ecossistema de aplicações reduzido. Se a marca conseguir sinergias com os seus outros dispositivos, então poderá ameaçar seriamente o Android Wear.
A IDC refere ainda relógios baseados em Linux, com maior adesão no Japão e Ásia/Pacífico, e o Pebble OS, que em 2016 terá 7% de quota.
“Esperamos ver grandes mudanças, com relógios inteligentes que realmente parecem relógios, interfaces que são mais fáceis que gestos e deslizar de dedos, aplicações que rivalizam com as dos smartphones, e ligações às redes, sistemas e outros aparelhos”, projeta Ramon Llamas, analista da equipa de wearables da IDC. “Isto colocará pressão nas plataformas de relógios inteligentes para que se desenvolvam mais do que estão hoje.”
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