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NOS, Oeiras e Nova assinam protocolo para Smart Cities

As três entidades comprometem-se a colaborar para a criação de uma plataforma global de Smart Cities tendo como base a utilização das suas competências técnicas, tecnológicas e humanas. O propósito é contribuir para a inovação tecnológica e promoção de uma política de cidade mais inovadora, próxima dos cidadãos e que contribua para o planeamento de um projeto de desenvolvimento local relevante para quem lá reside.

“Cidades mais inteligentes orientam o crescimento económico sustentável e a prosperidade para seus cidadãos e os seus líderes têm de ter as ferramentas necessárias para tomarem as melhores decisões, antecipar problemas, resolvê-los de forma proativa e coordenar recursos para operar efetivamente”, referiu Paulo Vistas, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.

Antes da assinatura do protocolo, foi promovida uma visita ao Centro de Convergência e Supervisão da NOS, localizado no edifício da operadora do Parque das Nações. É aqui que a empresa assegura a monitorização das suas infraestruturas e desempenho da rede comunicações 2 horas por dia, com uma equipa de 100 profissionais. 

Foi também feita uma demonstração do projeto Smart Cities, focando nas vantagens dos sistemas de gestão wireless em prol das cidades e num caso de estudo que envolve a Junta de Freguesia da Estrela.

Aplicações interativas que reforçam a ligação entre autarquias e cidadãos, sistemas de gestão de água, eletricidade e resíduos, modernização administrativa e redução de custos operacionais são algumas das novas soluções tecnológicas que tornam as cidades mais inteligentes e das vantagens em investir nesta área.

Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da NOS, considera que a colaboração entre empresas, autarquias e academia é “fundamental para desenvolver novos conceitos que promovam a qualidade de vida dos cidadãos e o seu relacionamento com as autarquias e experiências tecnológicas que facilitem a mobilidade e eficiência energética.” 

Por seu lado, Miguel de Castro Neto, da Nova IMS, defendeu que o protocolo vai alavancar a construção da inteligência urbana do município de Oeiras – reunindo as capacidades tecnológicas da NOS com as competências analíticas da escola de gestão de informação da Universidade Nova de Lisboa. Cria assim “um ambiente capaz de gerar inovação e criação de valor não apenas para uma melhor governança em Oeiras, mas também uma cidadania mais ativa e participativa e, não menos importante, um contexto favorável ao empreendedorismo e à criação de novos produtos e serviços geradores de desenvolvimento económico na nova economia digital.”

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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