Obama quer reforçar privacidade digital dos cidadãos

Washington vai hoje discutir três novos projetos de lei que visam reforçar a proteção dos dados dos utilizadores norte-americanos. O Presidente Barack Obama tem, nos últimos tempos, levado a cabo uma multiplicidade de intervenções para assegurar a privacidade dos seus cidadãos.

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Reconhecendo o enorme volume de dados que os utilizadores dos Estados Unidos –e não só – armazenam nos seus dispositivos móveis, o Congresso norte-americano tem dado provas de estar empenhado em escudar a privacidade dos cidadãos, face às ameaças que proliferam, imparáveis, no universo digital.

Obama deverá hoje, no decorrer do discurso a que dará voz na Comissão Federal do Comércio, refletir sobre as propostas legais avançadas referentes à solidificação da proteção da privacidade dos utilizadores norte-americanos.

Oficiais da Casa Branca afirmaram que o Presidente da maior potência mundial procurará implementar um novo padrão, a nível nacional, que obrigará as empresas a notificarem os seus consumidores que, devido a uma quebra na segurança, as suas informações pessoais foram comprometidas. Este aviso deverá, sem exceção, ocorrer num prazo máximo de 30 dias após o incidente que colocou em xeque a privacidade dos cidadãos.

Para que esta medida seja operacionalizada, tem de primeiro passar pelo crivo do Congresso e receber a respetiva aprovação.

Obama, na mesma ocasião, intentará recuperar a “Declaração dos Direitos da Privacidade dos Consumidores”, concebida em 2012 pela Casa Branca. O Presidente vai procurar transformar a declaração em lei.